A glândula pineal, epífise neural
ou pineal é uma glândula endócrina mínima, que tem o formato de uma
pinha, o fruto do pinheiro, ou de um grão, situado próximo ao centro do cérebro, entre os dois hemisférios. Ela tem cerca de cinco milímetros de diâmetro e está fixada por meio de hastes.
Há várias controvérsias sobre as tarefas que cabem a esta glândula,
pois muitos estudiosos crêem que ela não detém atualmente nenhuma função
específica, ou seja, ela seria simplesmente o que se conhece como órgão
vestigial. Mas algumas certezas parecem existir, como a de sua
contribuição no equilíbrio dos ciclos considerados vitais, especialmente
o do sono, e na regulação dos esforços sexuais e reprodutivos.
Esta glândula está envolta em uma delgada camada de areia,
considerada muito útil. A Ciência descobriu recentemente que ela é um
pequeno tecido vermelho-acinzentado, responsável pelo aprimoramento e
pelas mudanças progressivas nos órgãos sexuais. Quando já não é mais
útil nesta tarefa, vai aos poucos se convertendo em uma massa celular
fibrosa, incapaz de produzir hormônios. Ela é constantemente avistada em
exames radiográficos do crânio, pois é intensamente calcificada.
Algumas experiências realizadas com roedores indicam que esta glândula
pode exercer profunda influência sobre a performance de drogas como a cocaína, e de antidepressivos, especialmente a fluoxetina, no organismo.
O filósofo René Descartes defendia a tese de que a glândula pineal
seria a morada da alma. No Oriente acredita-se que ela é uma espécie de
terceiro olho atrofiado. Os praticantes da yoga indiana afirmam que ela é
a janela de Brahma, conhecida como o Olho de Diamante, que uma vez
adequadamente treinado poderia perceber uma realidade transcendental.
Lobsang Rampa, pseudônimo adotado por um escritor inglês, também se
devotava ao conhecimento deste elemento do organismo.
Alguns vêem na Pineal uma espécie de antena poderosa, teoria esta
estimulada pela presença de cristais de apatita neste órgão, os quais
vibrariam de acordo com as ondas eletromagnéticas por eles atraídas. No
Homem esta glândula estaria em conexão direta com outras regiões do
cérebro, tais como o córtex cerebral, que teria a capacidade de traduzir
as mensagens transmitidas por ela. Assim seria possível explicar
eventos considerados paranormais, como a clarividência, a telepatia e a mediunidade.
A Doutrina Espírita, elaborada por Allan Kardec no século XIX, também
se empenha em encontrar justificativas para a atuação da glândula
pineal. Segundo a teoria espírita, a epífise é considerada a glândula
responsável pela existência da vida no plano espiritual e mental, além
de deter um intenso significado no corpo etéreo. Ela comanda as emoções,
pois tem acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando
principalmente na esfera sexual. A pineal também seria capaz de dirigir
as forças do inconsciente apenas com o poder da vontade. Hoje este tema é
amplamente investigado pelo Doutor Sérgio Felipe de Oliveira,
psiquiatra brasileiro, especialista na área da Psicobiofísica.
Do ponto de vista dos hindus, a glândula pineal é um órgão essencial
do organismo humano, detentor de dois chacras ou centros energéticos
muito importantes – o do terceiro olho, localizado na região central da
fronte; e o coronário, também situado no campo encefálico.
Fonteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Glândula_pineal
http://www.esoterikha.com/saude/saude-glandula-pineal.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sérgio_Felipe_de_Oliveira
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