domingo, 15 de março de 2009

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA







http://www.luzcosmica.com.br/transicao_planetaria.php
TRANSIÇÃO PLANETARIA

A atual Transição Planetária corresponde à Linha Bond que dura aproximadamente de 1980 à 2020, quando o planeta Terra e sua humanidade estão sujeitos á grandes transformações. A Linha Bond é justamente a linha divisória entre a Era de Peixes (160 a.C. até 2000) para Era de Aquário (2000 até 2160). Durante o decorrer da Era de Peixes o homem em evolução, deve desenvolver a característica do Amor pregado pelo Cristo, para então poder se candidatar ao desenvolvimento do Mentalismo, que caracteriza a Era de Aquário.

O ser humano, de maneira geral, encontra-se atônito com tudo que está ocorrendo á sua volta neste período de transição, pois ao mesmo tempo em que contempla grandes avanços tecnológicos proporcionado por mentes brilhantes, vê muitos dos seus semelhantes parecerem estarem regredindo, em decorrência dos seus comportamentos estarem mais de acordo com o primitivismo dos selvagens.
As forças telúricas do planeta também parecem estar inquietas: o número de terremotos aumentou consideravelmente, a ocorrência de furacões, tornados, inundações, chuvas torrenciais (pelos antes desconhecidos efeitos Niño e Niña), incêndios, também vêm aumentando ano a ano.
As mudanças climáticas já é um fato inconteste, em que as quatro estações se resumiram à duas: inverno e verão, cada vez mais longos e rigorosos. Isto se deve principalmente ao derretimento, lento, mas contínuo, das calotas polares. Se prestarmos atenção verificaremos que todas essas mudanças se intensificaram a partir da década de 1980, que foi a década também que um dos grandes flagelos da humanidade (que está muito longe de ser vencida), iniciou a sua popularização: a AIDS.
Sabemos que o tráfico de drogas sempre existiu, mas antes eram vendidas em gramas e as grandes apreensões eram quilos, entretanto, hoje se apreende em toneladas! Na virada do milênio intensificou-se a fabricação e comercialização de novo objeto de vício, mais potente e rápido: as drogas sintéticas. Um dos efeitos colaterais da recente invasão do Afeganistão pelos americanos foi a quintuplicação da produção de ópio, e, conseqüentemente, da heroína.

Um aspecto que precisa ficar bem esclarecido é que citamos muito o Apocalipse de João Evangelista nesta obra, porém não observamos seu aspecto religioso, mas principalmente sob o ponto de vista histórico, em decorrência desse capítulo bíblico tratar exclusivamente da Transição Planetária.
Da mesma forma, não tratamos das centúrias de Nostradamus como um todo, mas sim, exclusivamente da parte em que ele discorre sobre a atual Transição Planetária.


Segundo canalização do “Irmão do Himalaia”, foi a partir de 1982 que começaram a nascerem as chamadas “Crianças do Terceiro Milênio”.
Estes seres bastante elevados, em sua maioria isentos de carma terrenos ou planetários, têm encarnado nestas últimas gerações com o propósito de auxiliarem no desenvolvimento espiritual da humanidade.
Essas crianças apresentam um desenvolvimento espiritual, psicológico e intelectual, muito além do que seria considerado normal para a idade cronológica do corpo físico que possuem. Outra característica bastante importante dessas crianças é a forma natural e tranqüila com que reagem diante de cenas agressivas.
Demonstram também gosto por longos períodos de solidão ou de meditação. Outras vezes falam coisas tão profundas, que se custa crer que saíram dos lábios de uma criança. É como se já tivessem conhecimento (e na realidade o têm) da razão e do porque de tudo que acontece em sua volta.
Foi à partir da Transição Planetária que o ser humano passou a ter maior consciência da ação dos extraterrestres junto ao planeta Terra. Assim, para maiores esclarecimentos, trazemos importantes informações sobre a ação da Frota Asthar Sheran junto ao nosso planeta.

O Ser de Luz que nos esclarece apresenta-se apenas como um “Auxiliar da Frota Asthar”, não declina seu nome e nem seu posto, pois, conforme ele, “nós não nos interessamos em saber o nome e os postos das forças militares de nosso próprio país, porque deveríamos saber o nome e os postos de uma Frota Intergaláctica”.
Esse Ser é da Quinta Dimensão, ou seja, do Plano Mental. Isto significa que não faz uso mais do corpo físico, etérico e astral, mas sim do Corpo Mental.
___ Quem são os chamados “Guardiões do Planeta Terra”?
___ “São chamados “Guardiões da Terra”, seres milenares que já atingiram um patamar de evolução de quinta dimensão. E que foram designados para a missão de patrulhar e monitorar os níveis nocivos de emissão de energia negativa para o Cosmo.
___ Por que essa preocupação com a Terra?
___ “Na verdade a Terra não é nossa maior preocupação, mas sim o equilíbrio do Universo como um todo.
___ Como a Terra, um pequeno planeta de um sistema solar mediano, poderia causar desequilibro na imensidão do Universo?
___ “Vejamos o que pode acontecer com vosso corpo: se um dos órgãos não funciona corretamente, todo o organismo deixa de exercer suas funções com precisão, pois todos os sistemas e órgãos se interdependem energeticamente. O que acontece no vosso corpo, se repete em todos os níveis da matéria e também nos planos sutis, sucessivamente, chegando até ao nível Cósmico”.
___ Pode detalhar isso um pouco mais?
___ “O Universo é um corpo de energia infinito, é o Todo. Tudo que faz parte desse Universo tem que funcionar equilibradamente, pois os bloqueios causariam uma desordem prejudicial á Harmonia Cósmica. O planeta Terra há muito tempo vem produzindo níveis de densidade energética perigosos, não só para os terráqueos, mas já chegando a se tornar uma ameaça para seus vizinhos interplanetários”.
___ Como a Terra forma esta densidade energética malévola?
___ “Esta densidade energética é fruto dos pensamentos, palavras e ações dos terráqueos. Tudo que o homem pensa, fala e faz, possui um padrão vibratório. Se for de nível positivo a energia é permeável à Luz; se for de nível negativo, a Luz é bloqueada ao bater neste nódulo, causando desequilíbrio no Todo”.
___ Como impedir essa irradiação negativa da Terra?
___ “Visando a defesa de todo o Mundo Extraterreno, a Inteligência Infinita criou o Exército ou Frota Intergaláctica, com a específica missão de patrulhar a aura terrestre, monitorando os níveis de emissão de energia negativa, a fim de impedi-los de se irradiarem pela Atmosfera Universal”.
___ Mas como, efetivamente, os Guardiões impedem que Terra cause danos ao Universo?
___ “Para impedir que Terra cause prejuízo ao Cosmo, a Frota Intergaláctica distribui malhas magnéticas ao redor do planeta, com milhões de antenas de captação de qualquer anomalia na aura terrestre. Essas malhas e antenas emitem sinais que são enviados para uma Central no Espaço, comandada por Asthar Sheran. Ao receberem esses sinais de anomalia, imediatamente uma equipe é enviada á Terra, se necessário, até com a possibilidade de materialização, para realizarem a filtragem desses campos magnéticos negativos”.
___ Tudo isso é para ajudar a salvar o homem?
___ “Por tudo que aqui foi exposto, voltamos a afirmar que não estamos aqui para salvar a Terra ou o gênero homem. Nossa tarefa é auxiliar a preservar a Obra, a Criação Divina, da qual todos nós fazemos parte! O homem já teve todas as chances possíveis, a Bondade Infinita já deu todas as oportunidades para que o homem se regenerasse. Mas nada adiantou, nem o Mestre Jesus escapou da cegueira de seus corações”.
___ Então não há esperança para o homem?
___ “Há esperança de salvação para os homens de bem e para o resto do Universo! E esta é razão de nossa presença”.
___ Como nós, seres humanos, poderíamos colaborar com vosso trabalho?
___ “Se cada um de vós quiser colaborar com nosso trabalho, não procure nos encontrar ou “ser abduzido milagrosamente”. Mas sim, procure olhar para dentro de si, ver a Luz do seu Eu Interior, purifique pensamentos, palavras e ações. Assim nossa missão será mais fácil e mais rápida”.
“Obrigado aos nossos irmãos terráqueos.”I.Argent



Paradigma Holográfico: O Universo como um Holograma


O UNIVERSO COMO UM HOLOGRAMA

Existe uma Realidade Objetiva ou o Universo é um Fantasma?


Em 1982 ocorreu um fato muito importante. Na Universidade de Paris uma equipe de pesquisa liderada pelo físico Alain Aspect realizou o que pode se tornar o mais importante experimento do século 20. Você não ouviu falar sobre isto nas notícias da noite. De fato, a menos que você tenha o hábito de ler jornais e revistas científicos, você provavelmente nunca ouviu falar no nome de Aspect.

E há muitos que pensam que o que ele descobriu pode mudar a face da ciência.

Aspect e sua equipe descobriram que sob certas circunstâncias partículas subatômicas como os elétrons são capazes de instantaneamente se comunicar umas com as outras a despeito da distância que as separe. Não importa se está distância é de 10 pés ou de 10 bilhões de milhas. De alguma forma uma partícula sempre sabe o que a outra está fazendo. O problema com esta descoberta é que isto viola a por muita tempo sustentada afirmação de Einstein que nenhuma comunicação pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. E como viajar mais rápido que a velocidade da luz é o objetivo máximo para quebrar a barreira do tempo, este fato estonteante tem feito com que muitos físicos tentem vir com maneiras elaboradas para descartar os achados de Aspect .

Mas também tem proporcionado que outros busquem explicações mais radicais.

O físico da Universidade de Londres, David Bohm, por exemplo, acredita que as descobertas de Aspect implicam na realidade objetiva não existe, que a despeito da aparente solidez o universo está no coração de um holograma fantástico, gigantesco e extremamente detalhado.

Para entender porque Bohm faz esta afirmativa surpreendente, temos primeiro que saber um pouco sobre hologramas. Um holograma é uma fotografia tridimensional feita com a ajuda de um laser.

Para fazer um holograma, o objeto a ser fotografado é primeiro banhado com a luz de um raio laser. Então um segundo raio laser é colocado fora da luz refletida do primeiro e o padrão resultante de interferência (a área aonde se combinam estes dois raios laser) é capturada no filme. Quando o filme é revelado, parece um rodamoinho de luzes e linhas escuras. Mas logo que este filme é iluminado por um terceiro raio laser, aparece a imagem tridimensional do objeto original.

A tridimensionalidade destas imagens não é a única característica importante dos hologramas. Se o holograma de uma rosa é cortado na metade e então iluminado por um laser, em cada metade ainda será encontrada uma imagem da rosa inteira. E mesmo que seja novamente dividida cada parte do filme sempre apresentará uma menor, mas ainda intacta versão da imagem original. Diferente das fotografias normais, cada parte de um holograma contém toda a informação possuída pelo todo.

A natureza de "todo em cada parte" de um holograma nos proporciona uma maneira inteiramente nova de entender organização e ordem. Durante a maior parte de sua história, a ciência ocidental tem trabalhado dentro de um conceito que a melhor maneira para entender um fenômeno físico , seja ele um sapo ou um átomo, é dissecá-lo e estudar suas partes respectivas.Um holograma nos ensina que muitas coisas no universo não podem ser conduzidas por esta abordagem. Se tentarmos tomar alguma coisa a parte, alguma coisa construída holograficamente, não obteremos as peças da qual esta coisa é feita, obteremos apenas inteiros menores.

Este "insight" é o sugerido por Bohm como outra forma de compreender os aspectos da descoberta de Aspect. Bohm acredita que a razão que habilita as sub partículas a permanecerem em contacto umas com as outras a despeito da distância que as separa não é porque elas estejam enviando algum tipo de sinal misterioso, mas porque esta separação é uma ilusão.Ele argue que em um nível mais profundo de realidade estas partículas não são entidades individuais, mas são extensões da mesma coisa fundamental. Para capacitar as pessoas a melhor visualizarem o que ele quer dizer, Bohm oferece a seguinte ilustração.

Imagine um aquário que contém um peixe. Imagine também que você não é capaz de ver este aquário diretamente e seu conhecimento deste aquário se dá por meio de duas câmaras de televisão, uma dirigida ao lado da frente e outra a parte lateral.

Quando você fica observando atentamente os dois monitores, você acaba presumindo que o peixe de cada uma das telas é uma entidade individual. Isto porque como as câmeras foram colocadas em ângulos diferentes, cada uma das imagens será também ligeiramente diferente. Mas se você continua a olhar para os dois peixes, você acaba adquirindo a consciência de que há uma relação entre eles.

Quando um se vira, o outro faz uma volta correspondente apenas ligeiramente diferente; quando um se coloca de frente para a frente, o outro se coloca de frente para o lado. Se você não sabe das angulações das câmeras você pode ser levado a concluir que os peixes estão se intercomunicando, apesar de claramente este não ser o caso.

Isto, diz Bohm, é precisamente o que acontece com as partículas subatômicas na experiência de Aspect. Segundo Bohm, a aparente ligação mais-rápido-do-que-a-luz entre as partículas subatômicas está nos dizendo realmente que existe um nível de realidade mais profundo da qual não estamos privados, uma dimensão mais complexa além da nossa própria que é análoga ao aquário. E ele acrescenta, vemos objetos como estas partículas subatômicas como se estivessem separadas umas das outras porque estamos vendo apenas uma porção da realidade delas.

Estas partículas não são partes separadas, mas sim facetas de uma unidade mais profunda e mais subliminar que é holográfica e indivisível como a rosa previamente mencionada. E como tudo na realidade física está compreendido dentro destes "eidolons", o próprio universo é uma projeção, um holograma.

Em adição a esta natureza fantástica, este universo possuiria outras características surpreendentes. Se a aparente separação das partículas subatômicas é uma ilusão, isto significa que em nível mais profundo de realidade todas as coisas do universo estão infinitamente interconectadas.

Os elétrons num átomo de carbono no cérebro humano estão interconectados com as partículas subatômicas que compreendem cada salmão que nada, cada coração que bate, e cada estrela que brilha no céu.

Tudo interpenetra tudo e embora a natureza humana possa buscar categorizar como um pombal e subdividir os vários fenômenos do universo, todos os aportes toda esta necessidade é de fato artificial e todas de natureza que é finalmente uma rede sem sentido.

Em um universo holográfico, mesmo o tempo e o espaço não podem mais serem vistos como fundamentais. Porque conceitos como localização se quebram diante de um universo em que nada está verdadeiramente separado de nada, tempo e espaço tridimensional, como as imagens dos peixes nos monitores, também podem ser vistos como projeções de ordem mais profunda.

Este tipo de realidade a nível mais profundo é um tipo de super holograma no qual o passado, o presente, e o futuro existem simultaneamente. Sugere que tendo as ferramentas apropriadas pode ser algum dia possível entrar dentro deste nível de realidade super holográfica e trazer cenas do passado há muito esquecido. Seja o que for que o super holograma contenha, é ainda uma questão em aberto. Pode-se até admitir, por amor a argumentação, que o super holograma é a matriz que deu nascimento a tudo em nosso universo e no mínimo contém cada partícula subatômica que existe ou existirá - cada configuração da matéria e energia que é possível, de flocos de neve a quasars, de baleias azuis aos raios gamma. Deve ser visto como um tipo de "depósito" de ''Tudo que é".

Embora Bohm admita que não há maneira de saber o que mais pode estar oculto no super holograma, ele se arrisca em dizer que não temos qualquer razão para admitir que ele não contenha mais. Ou, como ele coloca, talvez o nível super holográfico da realidade seja um simples estágio além do que repousa ''uma infinidade de desenvolvimento posterior''.

Bohm não é o único pesquisador que encontrou evidências de que o universo é um holograma. Trabalhando independentemente no campo da pesquisa cerebral, o neurofisiologista Karl Pribram, de Standford também se persuadiu da natureza holográfica da realidade. Pribram desenhou o modelo holográfico para o quebra cabeças de como e onde as memórias são guardadas no cérebro.

Por décadas, inúmeros estudos tem mostrado que muito mais que confinadas a uma localização específica, as memórias estão dispersas pelo cérebro.

Em uma série de experiências com marcadores na década de 20, o cientista cerebral Karl Lashley concluiu que não importava que porção do cérebro do rato fosse removida; ele era incapaz de erradicar a memória de como eram realizadas as atividades complexas que tinham sido aprendidas antes da cirurgia. O único problema foi que ninguém foi capaz de poder explicar a natureza de ''inteiro em cada parte'' da estocagem da memória.

Então, na década de 60, Pribram encontrou o conceito de holografia e entendeu que ele tinha achado a explicação que os cientistas cerebrais estavam buscando. Pribram acredita que as memórias são codificadas não nos neurônios, ou pequenos grupos de neurônios, mas em padrões de impulsos nervosos de tipo cruzado em todo o cérebro da mesma forma que a interferência da luz laser atravessa toda a área de um pedaço de filme contendo uma imagem holográfica. Em outras palavras, Pribram acredita que o próprio cérebro é um holograma.

A teoria de Pribram também explica como o cérebro humano pode guardar tantas memórias em um espaço tão pequeno.

Tem sido calculado que o cérebro humano tem a capacidade de memorizar algo na ordem de 10 bilhões de bits de informação durante a média da vida humana (ou rudemente comparando, a mesma quantidade de informação contida em cinco volumes da Enciclopédia Britannica).

Similarmente, foi descoberto que em adição as suas outras capacidades, o holograma possui uma capacidade de estocagem de informação simplesmente mudando o ângulo no qual os dois lasers atingem um pedaço de filme fotográfico, e é possível gravar muitos registros diferentes na mesma superfície. Tem sido demonstrado que um centímetro cúbico pode estocar mais que 10 bilhões de bits de informação.

Nossa habilidade de rapidamente recuperar qualquer informação que precisamos do enorme estoque de nossas memórias se torna mais compreensível se o cérebro funciona segundo princípios holográficos. Se um amigo pede a você que diga o que lhe vem à mente quando ele diz a palavra "zebra", você não tem que percorrer uma gigantesca lista alfabética para encontrar a resposta. Ao contrário, associações como ''listrada'', parecida com um cavalo e ''animal nativo da África'' logo lhe vem a mente.

Uma das coisas mais surpreendentes sobre o processo de pensamento humano é que cada peça de informação parece imediatamente correlacionada com muitas outras - uma outra característica intrínseca do holograma. Por que cada porção de um holograma é infinitamente interligada com todas as outras porções, talvez seja a natureza o supremo exemplo de um sistema interligado.

A estocagem da memória não é o único quebra cabeças neurofisiológico que se torna abordável a luz do modelo holográfico de cérebro de Pribram.

Um outro é como o cérebro é capaz de traduzir a avalanche de freqüências que recebe via sentidos (freqüências de sons, freqüências de luz e assim por diante ) dentro do mundo concreto de nossas percepções. Codificando e decodificando freqüências é precisamente o que o holograma faz melhor. Exatamente como um holograma funciona como um tipo de lente, um aparelho tradutor capaz de converter um borrão de freqüências aparentemente sem sentido em uma imagem coerente, Pribram acredita que o cérebro também parece uma lente e usa os princípios holográficos para converter matematicamente as freqüências que recebe através dos sentidos dentro do mundo interior de nossas percepções. Um impressionante corpo de evidência sugere que o cérebro usa os princípios holográficos para realizar as suas operações. A teoria de Pribram de fato tem ganhado suporte crescente entre os neurofisiologistas.

O pesquisador ítalo-argentino Hugo Zucarelli recentemente estendeu o modelo holográfico ao mundo dos fenômenos acústicos.

Confuso pelo fato de que os humanos podem localizar a fonte dos sons sem moverem as cabeças, mesmo se eles só possuem audição em um ouvido, Zucarelli descobriu que os princípios holográficos podem explicar estas habilidades.

Zucarelli também desenvolveu uma técnica de som holográfico, uma técnica de gravação capaz de reproduzir sons acústicos com um realismo quase inconcebível.

A crença de Pribram que nossos cérebros constroem matematicamente a ''dura'' realidade pela liberação de um input de uma freqüência dominante também tem recebido grande quantidade de suporte experimental. Foi descoberto que cada um de nossos sentidos é sensível a uma extensão muito mais ampla de freqüências do que se suspeitava anteriormente. Os pesquisadores tem descoberto, por exemplo, que nosso sistema visual é sensível às freqüências de som, nosso sentido de olfato é em parte dependente do que agora chamamos de freqüências ósmicas e que mesmo cada célula de nosso corpo é sensível a uma ampla extensão de freqüências. Estas descobertas sugerem que está apenas sob o domínio holográfico da consciência e que estas freqüências são selecionadas e divididas dentro das percepções convencionais.

Mas o mais envolvente aspecto do modelo holográfico cerebral de Pribram é o que acontece quando ele é conjugado à teoria de Bohm. Se a "concretividade" do mundo nada mais é do que uma realidade secundária e o que está "lá" é um borrão de freqüências holográfico, e se o cérebro é também um holograma e apenas seleciona algumas das freqüências deste borrão e matematicamente transforma-as em percepções sensoriais, o que vem a ser a realidade objetiva? Colocando de forma simples, ela deixa de existir.

Como as religiões orientais a muito tem afirmado, o mundo material é Maya, uma ilusão, e embora pensemos que somos seres físicos que se movem em um mundo físico, isto também é uma ilusão.

Somos realmente "receptores" boiando num mar caleidoscópio de freqüência, e que extraímos

deste mar e transformamos em realidade física não é mais que um canal entre muitos do super holograma.

Esta intrigante figura da realidade, a síntese das abordagens de Bohm e Pribram tem sido chamada de "paradigma holográfico", e embora muitos cientistas tenham recebido isto com ceticismo, este paradigma tem galvanizado outros. Um pequeno mas crescente grupo de pesquisadores acredita que este pode ser o modelo mais acurado da realidade científica que foi mais longe. Mais do que isto, muitos acreditam que ele pode solucionar muitos mistérios que nunca foram antes explicados pela ciência e mesmo estabelecer o paranormal como parte da natureza.

Numerosos pesquisadores como Bohm e Pribram têm notado que muitos fenômenos parapsicológicos se tornam muito mais compreensíveis em termos do paradigma holográfico.

Em um universo em que cérebros individuais sào atualmente porções indivisíveis de um holograma muito maior e tudo está infinitamente interligado, a telepatia pode ser simplesmente o acessamento do nível holográfico. E é obviamente muito mais fácil entender como a informação pode viajar da mente do indivíduo A para a do indivíduo B ao ponto mais distante e auxilia a entender um grande número de quebra cabeças em psicologia. Em particular, Grof sente que o paradigma holográfico oferece um modelo de compreensão para muitos estonteantes fenômenos vivenciados por indivíduos durante estados alterados de consciência.

Nos anos 50, conduzindo uma pesquisa em que se acreditava que o LSD seria um instrumento psicoterapêutico, Grof teve uma paciente que de repente ficou convencida que tinha assumido a identidade de uma fêmea de uma espécie pré-histórica de répteis.

Durante o curso da alucinação dela, ela não somente deu riquíssimos detalhes do que ela sentia ao ser encapsulada naquela forma, mas notou que uma porção do macho daquela espécie tinha anatomia que era um caminho para as escamas coloridas ao lado de sua cabeça. O que foi surpreendente para Grof é que a mulher não tinha conhecimento prévio sobre estas coisas, e uma conversação posterior com um zoologista confirmou que em certas espécies de répteis as áreas coloridas na cabeça tem um importante papel como estimulantes do desenvolvimento sexual.

A experiência desta mulher não foi única. Durante o curso da pesquisa, Grof encontrou exemplos de pacientes regredindo e se identificando com virtualmente todas as espécies na árvore evolucionária (descobertas da pesquisa ajudaram a influenciar a cena do homem-vindo-do-macaco no filme Altered States). E mais ainda, ele descobriu que estas experiências freqüentemente continham detalhes obscuros que mais tarde vieram a ser confirmados como acurados.

Regressões dentro do reino animal não são os únicos quebra cabeças entre os fenômenos psicológicos que Grof encontrou.

Ele também teve pacientes que pareciam entrar em algum tipo de consciência racial ou coletiva. Indivíduos com pouca ou nenhuma educação repentinamente davam detalhadas descrições das práticas funerárias do Zoroastrismo e cenas da mitologia hindu. Em outro tipo de experiências os indivíduos forneciam relatos persuasivos de jornadas fora do corpo, relâmpagos pré-cognitivos do futuro, de regressões dentro de aparentemente encarnações de vidas passadas.

Em pesquisa posterior, Grof encontrou a mesma extensão de fenômenos manifestados em seções de terapia que não envolviam o uso de drogas. Em virtude dos elementos em comum nestas experiências parecerem transcender a consciência individual, além dos usuais limites do ego e/ou as limitações de tempo ou espaço, Grof chamou estas manifestações de experiências transpessoais e no fim dos anos 60 ele auxiliou na fundação de um ramo de psicologia chamada ''psicologia transpessoal'' e se devotou inteiramente ao seu estudo.

Embora a recém fundada Association of Transpersonal Psychology conquistasse um rápido crescimento entre o grupo de profissionais de mente similar, e se tornasse um ramo respeitado da psicologia, durante anos nem Grof nem seus colegas foram capazes de fornecer um mecanismo para explicar os bizarros fenômenos psicológicos que eles estavam testemunhando. Mas isto mudou com o advento do paradigma holográfico. Como Grof recentemente notou, se a mente é parte de um continuum, um labirinto que é conectado não somente as outras mentes que existem ou existiram, mas a cada átomo, cada organismo e região na vastidão do espaço e tempo, o fato de que seja capaz de ocasionalmente fazer entradas no labirinto e Ter experiências transpessoais não pode mais parecer estranho.

O paradigma holográfico tem também implicações nas chamadas ciências "concretas" como a biologia. Keith Floyd, um psicólogo do Virginia Intermont College, tem pontificado que a concretividade da realidade é apenas uma ilusão holográfica, e não está muito longe da verdade dizer que o cérebro produz a consciência. Mais ainda, é a consciência que cria a aparência do cérebro - bem como do corpo e de tudo mais que nós interpretamos como físico. Esta virada na maneira de se ver as estruturas biológicas fez com que pesquisadores apontassem que a medicina e o nosso entendimento do processo de cura poderia também ser transformado em um paradigma holográfico. Se a aparente estrutura física do corpo nada mais é do que a projeção holográfica da consciência, torna-se claro que cada um de nós é mais responsável por sua saúde do que admite a atual sabedoria médica. Que nós agora vejamos as remissões miraculosas de doenças podem ser próprias de mudanças na consciência que por sua vez efetua alterações no holograma do corpo.

Similarmente, novas técnicas controversas de cura como a visualização podem funcionar muito bem porque no domínio holográfico de imagens pensadas que são muito "reais" se tornam "realidade". Mesmo visões e experiências que envolvem realidades "não ordinárias" se tornam explicáveis sob o paradigma holográfico. Em seu livro, "Gifts of Unknown Things," o biologista Lyall Watson descreve seu encontro com uma mulher xamã indonésia que, realizando uma dança ritual , foi capaz de fazer um ramo inteiro de uma árvore desaparecer no ar. Watson relata que ele e outro atônito expectador continuaram a olhar para a mulher, e ela fez o ramo reaparecer, desaparecer novamente e assim por várias vezes.

Embora o atual entendimento científico seja incapaz de explicar estes eventos, experiências como esta vem a ser mais plausíveis se a "dura" realidade é apenas uma projeção holográfica. Talvez concordemos sobre o que está "lá" ou "não está lá" porque o que chamamos consenso realidade é formulada e ratificada no nível de inconsciência humana a qual todas as mentes estão interligadas.

Se isto é verdade, a mais profunda implicação do paradigma holográfico é que as experiências do tipo da de Watson' não são lugares comum somente porque nós não temos programado nossas mentes com as crenças que fazem com que sejam.

Num universo holográfico não há limites para e extensão do quanto podemos alterar o tecido da realidade. O que percebemos como realidade é apenas uma forma esperando que desenhemos sobre ela qualquer imagem que queiramos.

Tudo é possível, de colheres entortadas com o poder da mente aos eventos fantasmagóricos vivenciados por Castaneda durante seus encontros com o bruxo Yaqui Don Juan, mágico de nascença, não mais nem menos miraculoso que a nossa habilidade para computar a realidade que nós queremos quando sonhamos.

E assim, mesmo as nossas noções fundamentais sobre a realidade se tornam suspeitas, dentro de um universo holográfico, como Pribram postulou, e mesmo eventos ao acaso podem ser vistos dentro dos princípios básicos holográficos e portanto determinados.

Sincronicidades ou coincidências significativas de repente fazem sentido, e tudo na realidade terá que ser visto como uma metáfora, e mesmo eventos ao acaso expressariam alguma simetria subjacente.

Seja o paradigma holográfico de Bohm e Pribram aceito na ciência ou morra de morte ignóbil, é seguro dizer que ele já tem influenciado a mente de muitos cientistas. E mesmo se descoberto que o modelo holográfico não oferece a melhor explicação para as comunicações instantâneas que vimos ocorrer entre as partículas subatômicas, no mínimo, como observou notou Basil Hiley, um físico do Birbeck College de Londres, os achados de Aspect "indicam que devemos estar preparados para considerar radicalmente novos pontos de vista da realidade ".

Autor desconhecido


Tradução do original:Reality - the Holographic Universe - 03/16/97.
(Não sei quem traduziu o texto e também não consta nos sites em que o texto pode ser lido)