Magnésio - A Luz da Vida
No centro da molécula de clorofila, presente em todas as plantas,
está um mineral essencial para a vida, o magnésio. É ele que captura a
luz solar e a transforma em energia num processo conhecido como
fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é quase idêntica à
hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e responsável pela
oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas moléculas é que o
átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da clorofila é o
magnésio.
No centro da molécula de clorofila, presente
em todas as plantas, está um mineral essencial para a vida, o magnésio. É
ele que captura a luz solar e a transforma em energia num processo
conhecido como fotossíntese. É interessante notar que a clorofila é
quase idêntica à hemoglobina, uma molécula presente no nosso sangue e
responsável pela oxigenação dos tecidos – a diferença entre estas duas
moléculas é que o átomo central da hemoglobina é o ferro, e o coração da
clorofila é o magnésio.
Enzimas e Energia
A função principal do magnésio é na ativação enzimática – este mineral está envolvido em mais de 350 reações enzimáticas essenciais à vida, abrangendo todos os aspectos da fisiologia humana. Também tem ação direta na produção de ATP, a molécula de energia do nosso corpo, no funcionamento do músculo cardíaco, na formação de ossos e dentes, no relaxamento de vasos sanguíneos, na função intestinal, e em muitos outros órgãos e tecidos.
A ciência moderna e a medicina ignoram o magnésio. Milhares de dólares e euros são gastos em pesquisas de ponta para descobrir novos medicamentos, e o que é simples e eficaz é desprezado. Os médicos na sua quase totalidade não prescrevem magnésio e desconhecem o seu real potencial na cura e prevenção de inúmeras doenças e sintomas.
Magnésio no Corpo
Aproximadamente 60% do magnésio está armazenado nos ossos, 26% nos
músculos, e os 14% restantes estão distribuídos pelos outros tecidos e
fluidos corporais. Há uma alta concentração de magnésio nos órgãos mais
ativos metabolicamente, como o cérebro, coração, fígado e rins. O
magnésio é tão precioso para o corpo que fica quase todo guardado dentro
das células, no compartimento intracelular. Somente 1% do nosso
magnésio total circula pelo sangue.
Por esta razão quando o médico solicita a dosagem de magnésio no sangue, ele vai ter uma idéia errônea da situação real. Quase sempre o magnésio se encontra dentro dos níveis de referência considerados normais.
Se o magnésio presente no sangue estiver baixo, isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que 80% da população têm carência de magnésio.
Pesquisas
No PubMed, um site que publica pesquisas médicas indexadas, pode-se
encontrar alguns milhares de estudos científicos sobre os benefícios de
vários compostos de magnésio na saúde humana, abrangendo enxaquecas,
depressão, ansiedade, insônia, dor, memória, hipertensão arterial, e
muitos outros mais, demonstrando a impressionante versatilidade deste
mineral curativo.
Sinais e sintomas
A deficiência de magnésio pode ser detectada a partir de queixas, desconfortos e diversas doenças presentes no indivíduo:
• ansiedade e pânico
• depressão
• insônia
• nervosismo
• hiperatividade
• desordem de atenção
• doença cardíaca
• trombose
• hipertensão arterial
• batimentos irregulares
• doença hepática
• doença renal
• cálculos
• cistites de repetição
• diabetes
• síndrome metabólica
• hipoglicemia
• fadiga crônica
• doenças intestinais
• constipação
• soluços
• asma
• pré-eclampsia e eclampsia
• tensão pré-menstrual
• infertilidade
• cólica menstrual
• osteoporose
• cárie dental
• câimbras
• dores musculares
• espasmos musculares
• fraqueza muscular
• enxaquecas
• dor lombar
• envelhecimento precoce
• stress
Tipos de Magnésio
O magnésio é um sal mineral e está presente na natureza sempre
associado a outras moléculas orgânicas ou inorgânicas, como minerais e
aminoácidos.
Alguns exemplos:
• cloreto de magnésio
• citrato de magnésio
• aspartato de magnésio
• óxido de magnésio
• carbonato de magnésio
• orotato de magnésio
• sulfato de magnésio
• gluconato de magnésio
Por que CLORETO DE MAGNÉSIO?
Tanto o magnésio quanto o cloro tem grande importância na
manutenção da saúde e vitalidade. O cloro é necessário para a produção
de grandes quantidades diárias de suco gástrico, usado para digerir os
alimentos que ingerimos, e ativa enzimas responsáveis pela pré-digestão
dos amidos. O magnésio, além de tudo o que foi dito acima, também age no
rejuvenescimento ao prevenir a calcificação dos nossos vasos, órgãos e
tecidos, um processo característico da degeneração corporal ligada ao
envelhecimento.
Se optarmos por outros sais de magnésio, o corpo vai despender
energia extra para convertê-los em cloreto de magnésio. Para absorver o
óxido ou carbonato de magnésio o corpo vai precisar produzir uma
quantidade extra de ácido clorídrico. Em indivíduos idosos,
especialmente com doenças crônicas ou em uso de medicamentos que
controlam a acidez estomacal, a produção de ácido clorídrico é
insuficiente, o que dificulta a absorção destes outros sais de magnésio.
Neste caso os íons de cloro são absolutamente necessários para permitir
a assimilação do magnésio.
Mais Benefícios
Além disso, o cloreto de magnésio tem uma ação no combate de
infecções, tanto via oral como tópica. Em 1915, um cirurgião francês,
Pierre Delbet, descobriu que a aplicação de uma solução de cloreto de
magnésio em feridas externas tinha um efeito estimulante na atividade
leucocitária e na fagocitose, o que acelerava a cicatrização e prevenia a
infecção do ferimento. Seu interesse foi tão grande que ele começou a
pesquisar e descobriu sua ação imunoestimulante e tonificante geral
quando tomado por via oral. Muitos outros pesquisadores, anos depois,
chegaram às mesmas conclusões.
Concluindo
O tratamento com cloreto de magnésio visa a suprir deficiências
nutricionais sistêmicas, a melhorar o funcionamento de nossas células e
do sistema imunológico, além de proteger as células do dano oxidativo.
Os “milagres científicos” da Medicina
Apesar de toda a fortuna investida pelos grandes laboratórios na
busca de medicamentos fabulosos e mirabolantes, no século 21 a
humanidade continua sendo vitimada por doenças crônicas e degenerativas
cuja incidência aumenta cada vez mais. Diabetes, doença cardíaca,
câncer, obesidade, doenças neurológicas, depressão, osteoporose – estas
pragas modernas explodem e fogem do controle de autoridades médicas,
sanitárias e governamentais, e o pior é que eles estão perdidos e
confusos sobre fatos básicos ligados à saúde.
A Simplicidade do Magnésio
Se estes pesquisadores abrissem um pouco os olhos veriam que a base
da verdade científica na medicina está no magnésio, pois ele está no
centro exato da vida biológica, assim como o ar e a água. Simples assim.
Sem o magnésio nosso corpo colapsa, entra em pane, perde a energia, não
consegue efetuar reparos aos danos sofridos. O cloreto de magnésio pode
ser considerado como uma solução médica milagrosa para a humanidade.
Quando os níveis celulares baixos são corrigidos é isso que parece, que
um milagre ocorreu. Inúmeras queixas se vão sem nenhum dos remédios
modernos, que intoxicam e não cumprem o papel de curar.
Coração e Magnésio
Durante e logo após um enfarte acontecem alguns eventos, a saber:
- aumento do dano ao coração devido à concentração de íons de cálcio no músculo cardíaco,
- formação de coágulos que podem bloquear os vasos coronários,
-
redução do fluxo de sangue porque os vasos sanguíneos entram em
espasmo, ocorrido no músculo cardíaco, produzindo contrações
defeituosas.
Ação do Magnésio
- dilata os vasos sanguíneos,
- neutraliza a ação do cálcio, prevenindo o vaso espasmo,
- ajuda a dissolver os coágulos,
- reduz dramaticamente o tamanho do dano cardíaco e previne a arritmia,
- age como um antioxidante contra a ação dos radicais livres no local afetado pelo enfarte.
Atenção: quando se usa medicamentos para o coração,
principalmente diuréticos para reduzir a pressão arterial, ocorre uma
depleção de magnésio, que é eliminado junto com o potássio. O magnésio é
essencial para estabilizar a atividade do músculo cardíaco.
Insulina e Magnésio
O magnésio é necessário para a produção de insulina pelo pâncreas, e
também ajuda na sua função de metabolizar a glicose sanguínea. Há uma
interação entre o mineral e o hormônio – é a insulina que transporta o
magnésio para o interior das células.
Em um estudo feito no Gonda Diabetes Center, na Califórnia, 16
voluntários saudáveis foram colocados numa dieta deficiente em magnésio,
e a sua insulina tornou-se menos eficiente em mover a glicose do sangue
para as células, onde ela é utilizada como fonte de energia ou
armazenada para uso futuro. Por outro lado, quando ocorre a resistência
insulínica, primeiro passo no caminho do diabetes tipo 2, ou quando
nosso corpo já não produz insulina suficiente, nós não conseguimos
estocar o magnésio dentro das células, que é onde ele deve estar, e os
rins simplesmente excretam o magnésio circulante no sangue.
Esta relação íntima entre magnésio e insulina determina o
status de nossa saúde. Magnésio e insulina precisam um do outro, e nós
precisamos dos dois. Níveis baixos de magnésio intracelular e no sangue
estão associados com a resistência insulínica, com intolerância à
glicose, e com a redução da secreção de insulina pelo pâncreas.
Diabetes, Doença Cardíaca e Magnésio
O magnésio intracelular ajuda a relaxar os músculos, e se nós não
conseguimos estocar magnésio, ele vai ser eliminado via urina, o que vai
fazer com que os vasos sanguíneos fiquem contraídos, aumentando a
pressão arterial e reduzindo o nosso nível de energia. Assim podemos
perceber claramente a intima relação entre o diabetes e a doença
cardiovascular.
Ansiedade, Depressão, Estresse e Magnésio
É cada vez mais comum e mais banalizado o uso de drogas
psiquiátricas contra a depressão, ansiedade, estresse e outros sintomas
mentais, como o pânico, a compulsão alimentar, as dependências de álcool
e tabaco, e fobias diversas. Drogas pesadas com inúmeros efeitos
colaterais, causadoras de dependência e que não curam o problema. Estes
sintomas podem estar ligados a uma deficiência de magnésio.
As pessoas não apresentam depressão ou ansiedade porque o corpo
tem deficiência de Valium ou Prozac, ou outros medicamentos do mesmo
tipo. Estas drogas não são usadas pelo nosso corpo nos importantes
processos metabólicos, ao contrário do magnésio, cuja deficiência pode
levar ao aparecimento de sintomas na esfera psicológica.
O magnésio relaxa o sistema nervoso por diversos mecanismos.
Além de agir na musculatura contraída, ele também é bloqueador natural
de um receptor cerebral chamado NMDA. Este receptor é estimulado pelo
cálcio levando a uma hiperexcitação do cérebro, com irritabilidade,
ansiedade, depressão e stress. O magnésio age como antagonista,
impedindo esta hiperexcitação, ajudando a acalmar o sistema nervoso.
Osteoporose e Magnésio
Existem aproximadamente 18 nutrientes essenciais para ossos fortes e
saudáveis, incluindo o magnésio. É um grande erro suplementar somente o
cálcio quando se quer tratar ou prevenir a redução da densidade óssea.
O cálcio domina soberano o tratamento da osteoporose, e os
médicos receitam este mineral sem ter a mínima idéia das consequências
bioquímicas do desequilíbrio que estão ajudando a causar. Se houver
deficiência de magnésio, este cálcio, em vez de se fixar no osso, vai se
depositar em tecidos moles como as juntas, causando artrite, ou nos
rins, contribuindo para a formação de cálculos renais, ou ainda nos
vasos do coração, levando ao entupimento das coronárias e enfarte.
O Magnésio tem Múltiplas Funções no Metabolismo Ósseo
- níveis adequados de magnésio são essenciais para a absorção e utilização do cálcio.
-
o magnésio estimula a produção de calcitonina, um hormônio que ajuda a
preservar a estrutura óssea e retira o cálcio excedente da circulação
sanguínea e dos tecidos moles, fixando-o no osso.
- também suprime a ação de outro hormônio ligado ao metabolismo ósseo, o paratormônio, reduzindo a reabsorção óssea.
- o magnésio é necessário para converter a vitamina D inativa na sua forma ativa, o que ajuda a aumentar a absorção de cálcio.
- as reações enzimáticas necessárias para formação de osso novo são magnésio dependentes.
Equilibrando Cálcio e Magnésio
Pesquisadores finlandeses associaram uma altíssima incidência de
casos de enfarte e osteoporose no país a uma dieta em que a proporção
entre cálcio e magnésio é de 4 para 1. Isto ocorre também nos Estados
Unidos, onde a proporção é de 5 partes de cálcio para 1 parte de
magnésio.
A conclusão é que a nossa alimentação tem grande ênfase no
cálcio sem o cuidado de equilibrar o magnésio. A preocupação com a
osteoporose e a suplementação de pílulas de cálcio aumenta ainda mais
este desequilíbrio entre os dois minerais.
O correto seria manter a proporção em no máximo 2 partes de
cálcio para 1 parte de magnésio. Na dieta do homem paleolítico esta
proporção era de 1 para 1. Mesmo uma pequena deficiência de magnésio
torna-se um grande fator de risco para o desenvolvimento da osteoporose.
Se existe muito cálcio no corpo, especialmente proveniente da
suplementação do cálcio, há uma grande redução na absorção do magnésio, o
que piora ainda mais o quadro da osteoporose. Este cálcio que não se
fixa no osso é chamado de cálcio patológico, e vai se depositar nos
tecidos moles causando diversas doenças, já citadas acima.
Comendo Magnésio
Como melhorar a alimentação para obter mais magnésio? O teor de
magnésio de todas as folhas verdes, nozes e sementes, grãos e
leguminosas, é dependente da qualidade do solo. Seria muito importante
que este solo fosse rico em magnésio, o que não ocorre de modo geral,
porque os fertilizantes utilizados são à base de nitrogênio, fósforo e
potássio, que fazem a planta crescer muito e parecer saudável, mas a
depleção crônica de minerais essenciais no solo empobrece os nossos
alimentos. E por isso vivemos num estado carencial crônico, cujas
consequências são mais evidentes à medida que envelhecemos.
Suplementando Magnésio
Se 80% da população é deficiente em magnésio, está na hora de
suplementar o magnésio. E o cloreto de magnésio é uma forma barata,
segura e eficaz de se obter ou recuperar a boa saúde. Quem mais precisa
deste mineral:
idosos
diabéticos e pré-diabéticos
pessoas em dietas restritivas
uso crônico de bebidas alcoólicas
usuários de medicamentos para o coração
usuários de antiácidos
praticantes de atividade física intensa
hipertensos
portadores de osteoporose
portadores de doenças cardíacas
grande stress mental
Quanto Magnésio tomar?
O cloreto de magnésio em pó (PA) deve ser diluído em água
filtrada ou mineral. Para 1 litro de água coloque 2 colheres de sopa
rasas, o equivalente a 20 gramas de cloreto de magnésio. Misture até
dissolver e guarde na geladeira.
A dose básica a ser tomada é 50 ml (1 xícara pequena de café) 1 a 2 vêzes por dia.
Para o tratamento de deficiências mais sérias esta dose pode
ser aumentada para 3 a 4 vêzes por dia. Se houver qualquer reação
adversa, como diarréia, náusea, sonolência, aumento/diminuição da
pressão,etc. reduza as doses ou tome dia sim/dia não. Depois volte a
tomar a dosagem necessária.
Para a limpeza de feridas a proporção é de 1 colher de sopa rasa em 1 litro de água filtrada ou fervida.
Obs.: Para o Clor. de Magnésio comprado em farmácia
(pote de 33g) é só dissolvê-lo em 1 litro de água. Esta solução fica
mais concentrada do que a feita com o vendido no atacado (PA) de 500g. A
dose é de 4 colheres de sopa (40ml), que dá a medida de 2 dedos (na
horizontal)em 1 copo. Daí para cima é só acrescentar o líquido que
preferir (água, sucos, refrescos). Não precisa beber puro não!
Se o magnésio presente no sangue estiver baixo,
isto significa que a situação está crítica e há uma deficiência crônica e
perigosa. Na verdade a deficiência de magnésio deve ser medida pelos
sinais e sintomas que o indivíduo apresenta, e as estimativas são de que
80% da população têm carência de magnésio.
Fonte:
Dra. Tamara Mazaracki
Graduação em Medicina – UNIRIO
Membro da Associação Brasileira de Nutrologia - ABRAN
Título de Especialista em Nutrologia - Associação Médica Brasileira - AMB
Pós-Graduação
em Terapia Ortomolecular, Nutrição Celular e Longevidade - Faculdade de
Ciências da Saúde de São Paulo - FACIS-IBEHE