Eduardo Baldacciem colaboração
A cada período de 11 anos, o Sol passa por ciclos conhecidos como
“Solar Máximo” e “Solar Mínimo”. Tais ciclos, são na realidade, períodos
aonde o Sol produz uma grande alteração no número de atividade das
manchas solares.
Descobertas por Galileo Galilei, as manchas solares são partes mais “frias” da heliosfera (superfície solar), aonde são produzidas enormes tempestades termonucleares, que ejetam Massa Solar em todas as direções no espaço, inclusive em direção à Terra.
Cientistas descobriram que as manchas solares também giram e que tais giros deslocam ainda mais os campos magnéticos, gerando mais energia e consequentemente, mais erupções solares. Quando estes campos magnéticos se tornam complexos, as linhas do campo se assemelham a uma mola ou uma mangueira de jardim retorcida. A mancha solar ocorre justamente quando os dois pólos destas erupções torcidas criam rupturas na superfície solar. É quando ocorre o mais perigoso evento em todo o sistema solar – O Flare
Um único Flare pode liberar 1 milhão de megatoneladas de energia, o equivalente ao poder de 1 milhão de bombas atômicas detonadas todas as mesmo tempo. O equivalente a 20 bilhões de toneladas de matéria ejetadas ao espaço. Quando um Flare ocorre, pode desencadear um outro evento chamado pelos astrônomos de CME – Ejeção de Messa Coronal
.
Nas últimas semanas, o Sol tem se mostrado mais violento em suas erupções, tanto que os cientistas da NASA acreditam que teremos o pior ciclo dos últimos 400 anos. O grande medo é o fato de que uma Ejeção de Massa Coronal é uma das mais perigosas ameaças à vida aqui na Terra.
Não estão sendo raros os alertas emitidos pela NOAA – a Administração Nacional de Estudos Oceanograficos e Atmosfericos dos Estados Unidos - sobre eventos que já estão afetando os satélites GPS, responsáveis pela navegação aérea. Porém, nem de longe não é este o único problema causado por uma CME. Podemos experimentar problemas nas linhas de transmissão de energia elétrica, comunicação via rádio e controle de tráfego aéreo.
Como a previsão do “pico” do ciclo solar máximo está para ocorrer entre 2013 e 2014, o Brasil precisa se preocupar com isto. Pois nunca na história da humanidade fomos tão dependentes de tantas tecnologias, as quais são vulneráveis às atividades solares.
Imaginemos um “apagão” aéreo por problemas nos satélites de GPS ou um “caladão” dos satélites, criando o Caos em todo o sistema de comunicação e transações bancárias. E infelizmente, tudo isto durante a Copa de 2014.
Meio apocalíptico? Pode ser. Mas também um fato concreto, pois hoje está marcada a chegada de partículas de uma CME à Terra, quando poderemos mensurar qual será o tamanho do problema que ela nos irá causar.
DO SITE http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=405978
Descobertas por Galileo Galilei, as manchas solares são partes mais “frias” da heliosfera (superfície solar), aonde são produzidas enormes tempestades termonucleares, que ejetam Massa Solar em todas as direções no espaço, inclusive em direção à Terra.
Cientistas descobriram que as manchas solares também giram e que tais giros deslocam ainda mais os campos magnéticos, gerando mais energia e consequentemente, mais erupções solares. Quando estes campos magnéticos se tornam complexos, as linhas do campo se assemelham a uma mola ou uma mangueira de jardim retorcida. A mancha solar ocorre justamente quando os dois pólos destas erupções torcidas criam rupturas na superfície solar. É quando ocorre o mais perigoso evento em todo o sistema solar – O Flare
Um único Flare pode liberar 1 milhão de megatoneladas de energia, o equivalente ao poder de 1 milhão de bombas atômicas detonadas todas as mesmo tempo. O equivalente a 20 bilhões de toneladas de matéria ejetadas ao espaço. Quando um Flare ocorre, pode desencadear um outro evento chamado pelos astrônomos de CME – Ejeção de Messa Coronal
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Nas últimas semanas, o Sol tem se mostrado mais violento em suas erupções, tanto que os cientistas da NASA acreditam que teremos o pior ciclo dos últimos 400 anos. O grande medo é o fato de que uma Ejeção de Massa Coronal é uma das mais perigosas ameaças à vida aqui na Terra.
Não estão sendo raros os alertas emitidos pela NOAA – a Administração Nacional de Estudos Oceanograficos e Atmosfericos dos Estados Unidos - sobre eventos que já estão afetando os satélites GPS, responsáveis pela navegação aérea. Porém, nem de longe não é este o único problema causado por uma CME. Podemos experimentar problemas nas linhas de transmissão de energia elétrica, comunicação via rádio e controle de tráfego aéreo.
Como a previsão do “pico” do ciclo solar máximo está para ocorrer entre 2013 e 2014, o Brasil precisa se preocupar com isto. Pois nunca na história da humanidade fomos tão dependentes de tantas tecnologias, as quais são vulneráveis às atividades solares.
Imaginemos um “apagão” aéreo por problemas nos satélites de GPS ou um “caladão” dos satélites, criando o Caos em todo o sistema de comunicação e transações bancárias. E infelizmente, tudo isto durante a Copa de 2014.
Meio apocalíptico? Pode ser. Mas também um fato concreto, pois hoje está marcada a chegada de partículas de uma CME à Terra, quando poderemos mensurar qual será o tamanho do problema que ela nos irá causar.
DO SITE http://www.24horasnews.com.br/index.php?tipo=ler&mat=405978