Vimanas
O Império Rama existiu há pelo menos 15.000
anos atrás, no norte da Índia. Aparentemente, existiu paralelo à
civilização atlante (que, pelos cálculos de Platão, deve ter sido
destruída há 12.000 anos atrás). Possuía cidades sofisticadas, muitas
ainda a serem encontradas no deserto do Paquistão, norte e nordeste da
Índia. Algumas cidades com 5.000 anos já foram encontradas por
arqueólogos, e são literalmente inexplicáveis.
Numa época em que as
pessoas deveriam estar vivendo em tendas (se formos nos basear pelo
Egito) essas cidades já possuíam sistema de irrigação, esgoto, largas
avenidas e iluminação pública. E o mais fascinante: quanto mais escavam,
mais encontram vestígios de outras cidades, ainda mais antigas, e ainda
mais modernas! Infelizmente os pesquisadores se defrontaram com um
lençol d'água e não podem cavar mais.
As sete grandes capitais do Império Rama são conhecidas nos textos Védicos como As sete cidades Rishi.
De acordo com os textos, esse povo utilizava-se de máquinas voadoras que eram chamadas de Vimanas.
Ele voava na "velocidade do vento" e produzia um "som melodioso". Decolavam verticalmente e podiam pairar no ar, como um helicóptero. Havia pelo menos quatro tipos diferentes de Vimanas: Um dos tipos é descrito exatamente como imaginamos um disco voador "clássico": circular, com portinholas e um domo. Outros em forma de pires, e outros ainda como um longo cilindro (em forma de cigarro). Todos batem exatamente com descrições de discos voadores feitas no mundo todo, por pessoas que com certeza desconhecem os Vedas.
De acordo com os textos, esse povo utilizava-se de máquinas voadoras que eram chamadas de Vimanas.
Ele voava na "velocidade do vento" e produzia um "som melodioso". Decolavam verticalmente e podiam pairar no ar, como um helicóptero. Havia pelo menos quatro tipos diferentes de Vimanas: Um dos tipos é descrito exatamente como imaginamos um disco voador "clássico": circular, com portinholas e um domo. Outros em forma de pires, e outros ainda como um longo cilindro (em forma de cigarro). Todos batem exatamente com descrições de discos voadores feitas no mundo todo, por pessoas que com certeza desconhecem os Vedas.
Os textos antigos sobre os Vimanas são muitos, e envolvem desde a
construção de um Vimana até manuais de vôo dos vários tipos de naves,
alguns dos quais foram traduzidos para o inglês.
O Samara Sutradhara é um tratado científico lidando
com todos os aspectos possíveis dos Vimanas. São 230 tópicos lidando com
construção, decolagem, vôos cruzeiros, aterrissagem normal, forçada, e
até mesmo a possibilidade de colisão com pássaros (!)
Em 1875 foram redescobertos manuscritos do século 4 a.C. escritos por
Bharadvajy, "o sábio",que utilizou textos ainda mais antigos como base.
Chama-se Vymaanika-Shaastra, e lida com a forma de
pilotar os Vimanas, precauções com vôos longo, proteção contra
tempestades e relâmpagos, e como voar com a energia solar. Possui 8
capítulos com diagramas que mostram os tipos de naves, incluindo
aparatos que nunca quebravam ou se incendiavam.
Também menciona 16 materiais que absorvem luz e calor, essenciais para
a construção dos Vimanas.
Este documento foi traduzido para o inglês com o nome VYMAANIDASHAASTRA AERONAUTICS, por Maharishi Bharadwaaja, impresso e publicado por Mr. G. R. Josyer, Mysore, India, em 1979.
O Ahnihotra-Vimana possuía dois motores, enquanto o Vimana-elefante
possuía mais (outros tipos levavam nomes de outros animais, como o
Íbis). A propulsão dos Vimanas é envolta em controvérsia. Em uns textos
diz ser movida por um líquido amarelo-esbranquiçado (gasolina?), e
algumas vezes por um tipo de composto de mercúrio. Em outro ainda é
movida por pulsos (vibração).
Interessante notar que os nazistas desenvolveram motores baseados em
pulsos para as suas bombas V-8. Hitler era especialmente interessado na
Índia, e mandava expedições para lá e para o Tibet, ainda nos anos 30.
Diz-se, inclusive, que eles conseguiram reproduzir o Vimana e fugiram
com ele para a Antártida, para formar o 4º Reich (pessoalmente não
acredito nisso, mas que eles estavam tentando fazer, estavam. Tem
inclusive com fotos dos esquemas alemães de construção que foram
capturados pelos aliados).
De acordo com o Dronaparva e o Ramayana, partes do gigantesco épico Mahabarata,
um Vimana é descrito como uma esfera que se movia à grande velocidade,
em todas as direções, impulsionada por um "vento poderoso" gerado por
mercúrio. No Samar, outro texto Hindu, os Vimanas são
"máquinas de aço sem emendas, com uma descarga de mercúrio que saía da
traseira na forma de uma forte labareda."
Curiosamente, cientistas soviéticos descobriram o que eles chamam de
"antigos instrumentos de navegação para veículos cósmicos" em cavernas
no Turquistão e no deserto de Gobi. Os aparelhos são objetos esféricos
de vidro ou porcelana, que terminam num cone com um pingo de mercúrio
dentro.
Acredita-se que o povo Hindu voou nesses veículos por toda a Ásia,
Atlântida e - aparentemente - para a América do Sul. Escritos achados em
Mohenjodaro, no Paquistão (presumivelmente uma das "7 cidades Rishi do
Império Rama") e ainda não decifrados, também foram encontrados em outro
lugar do mundo: Ilha de Páscoa!! Essa escrita, chamada de Rongo-Rongo (também não-decifrada) é incrivelmente similar à de Mohenjodaro.
Voar nessas máquinas não era uma exclusividade dos Hindus: O Hakatha
(Leis dos Babilônicos) atesta que "o privilégio de operar uma máquina
voadora é grande. O conhecimento do vôo é uma das nossas heranças mais
antigas. Um presente dos que vieram do alto. Nós o recebemos como um meio para salvar muitas vidas."
Infelizmente todo conhecimento é sempre usado para a guerra. Os
Atlantes, de acordo com os textos Hindus, usaram suas máquinas voadoras,
chamadas de Vailixi, para subjugar o mundo. Eram conhecidos como Asvins e aparentemente eram mais avançados tecnologicamente que os Hindus, e certamente mais bélicos.
"Gurkha, voando a bordo de um Vimana de grande potência, lançou sobre
a tríplice cidade um projétil único, carregado com a potência do
Universo. Uma coluna incandescente de fumaça e fogo semelhante a 10 mil
sóis se elevou em seu esplendor. Era uma arma desconhecida, o Raio de ferro,
um gigantesco mensageiro da morte,que reduziu a cinzas toda a raça dos
Vrishnis e dos Andhakas. Os corpos ficaram tão queimados que se tornaram
irreconhecíveis;
Os cabelos e unhas dos que sobreviveram caíram; A cerâmica quebrou sem causa aparente, e os pássaros ficaram brancos;
...Após algumas horas todos os alimentos estavam infectados...
...para escapar do fogo os soldados se jogaram nos rios,para lavarem-se e aos equipamentos."
Os cabelos e unhas dos que sobreviveram caíram; A cerâmica quebrou sem causa aparente, e os pássaros ficaram brancos;
...Após algumas horas todos os alimentos estavam infectados...
...para escapar do fogo os soldados se jogaram nos rios,para lavarem-se e aos equipamentos."
Quando a cidade de Mohenjo-Daro foi escavada por arqueologistas no século 19, eles acharam esqueletos estirados nas ruas, alguns deles de mãos dadas, como se estivessem esperando a morte. Estes esqueletos estão entre os mais radioativos já encontrados, similares aos de Hiroshima e Nagasaki.
Cidades antigas, cujos muros e calçadas foram literalmente vitrificados
podem ser encontradas na Índia, Irlanda, Escócia, França e Turquia. Não
há explicação lógica para isso, pois é necessário um intenso calor,
semelhante ao de um ataque atômico, para derreter e vitrificar esses
blocos de pedra.
Mas Mohenjo-Daro - que foi projetada em quarteirões e com um sistema
de encanamento superior aos usados na Índia e Paquistão atualmente -
possuía espalhado nas ruas várias "formas negras de vidro". Descobriu-se
depois que essas formas nada mais eram do que potes de argila que
derreteram e vitrificaram sob intenso calor!
É interessante notar que, quando Alexandre "O Grande" invadiu a Índia
(há mais de 2000 anos atrás) seus historiadores relatam que, num certo
ponto da batalha foram atacados por "brilhantes escudos voadores" que
mergulharam contra o seu exército e assustaram a cavalaria.
Outras armas fantásticas, presentes no Mahabharata, são o Dardo de Indra,
operado através de um "refletor" circular. Quando ligado, produzia uma
"coluna de luz" que consumia tudo o que tocava. É o que hoje nós
conhecemos por "laser" (Isso me lembra Austin Powers 2!). Em outro trecho do poema o herói (Krishna) está perseguindo seu inimigo, Salva,
no céu, quando o Vimana de Salva fica invisível (assim como os UFOs
fazem hoje em dia). Krishna imediatamente usa mão de uma arma especial:
"Eu rapidamente disparei uma flecha incandescente, que matava guiando-se
pelo som". (James Bond não faria melhor... e isso foi escrito há mais de 6.500 anos!)
Fonte:
Vedic Theories of Creation - Vimanas (Traduzido e adaptado)
Vedic Theories of Creation - Vimanas (Traduzido e adaptado)
Aparelhos Voadores na Índia Antiga |
http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=148&Itemid=89 | |
APARELHOS VOADORES NA ÍNDIA ANTIGA
«No
Rig-Veda conhecem-se hinos dedicados aos gêmeos divinos «Aswins», aos
«Rbhus» e a outras divindades. Nesses hinos manifestam-se os primeiros
indícios de certas carruagens capazes de sulcar os ares levando a bordo
seres vivos. Esses veículos voadores recebem a designação de «rathas»
pela primeira vez no Rig-Veda (a tradução literal daquele vocábulo é
«veículo» ou «carro»). Os «Rbhus» construíram um carro voador para os
gêmeos «Aswins», que apareciam como médicos dos deuses.
Este
carro voador era extremamente cômodo. Podia voar-se com ele por todos os
lados e mesmo atravessar as camadas superiores de nuvens e percorrer o
céu». No hino refere-se que esses carros voadores eram mais rápidos que o
pensamento.
O aparelho voador tinha grandes dimensões, era
composto por 3 partes e era triangular. Requeria pelo menos 3 pessoas ao
seu serviço. O veículo dispunha de 3 rodas que se recolhiam durante o
vôo. Acrescenta-se que o carro voador possuía 3 «pilastras».
Normalmente
o veículo voador era construído no Rig-Veda com metais como ouro, prata
ou ferro, mas o mais utilizado segundo os textos vedas era o ouro cujo
brilho maravilhava. Cravos ou objetos parecidos com pregos mantinham o
carro unido. Para fazer andar os supracitados carros celestes de combate
utilizavam-se fluidos cujos nomes não têm hoje tradução correta. As
palavras madhu e anna significam mais ou menos «mel» e «fluido».
O
carro evoluía com mais leveza que um pássaro dos céus, saía disparado
em direção à Lua ou mesmo ao Sol e pousava na Terra com enorme estrondo.
Convém referir que no Rig-Veda se mencionam diversos tipos de
combustível conservados em recipientes diferentes entre si. Ao mesmo
tempo especifica-se que o veículo ia para o céu sem qualquer ajuda de
«tração animal».
Quando o veículo descia das nuvens, juntavam-se
em terra grandes multidões para presenciar a aterragem. Sem contar com
os referidos pilotos, o veículo celeste acomodava o rei Bhujyu, salvo do
naufrágio, a filha de Surya e a mulher Sandra, e ainda mais três
pessoas. Por conseguinte, a carruagem podia levar um total de 7 ou 8
pessoas. Além disso tinha características anfíbias, pois podia pousar
sobre o mar sem sofrer qualquer dano, e dali alcançar a costa.
No
Rig-Veda 1.46.4. são mesmo referidos três carros de combate voadores
que entraram em ação em diversas operações de salvamento. Enumeram-se
trinta ações heróicas ou mais, entre as quais o resgate em naufrágios e
cavernas, em formações inimigas e câmaras de tortura. Segundo as
descrições do Rig-Veda, esses carros especiais de combate devem ter sido
muito espaçosos, executavam as mais diversas operações e as suas
descolagens faziam-se com enorme estrondo. Por outro lado, as suas
aparições eram grandiosas.
Algumas palavras nos textos vedas
requerem uma atenção muito especial devido ao espinhoso nexo casual.
Essas palavras são madhu, anna, trivi e trïbandhura. A palavra madhu
significa mais ou menos «mel» em sânscrito clássico, e no entanto no
dicionário equivale também a «soma» ou «substância fluida».
Anna,
que normalmente se refere ao arroz cozido, representa aqui o suco do
arroz fermentado. Presume-se que queira significar uma mistura líquida
de álcool e suco soma, que se conserva e emprega como combustível. Aqui
há ainda outra coisa curiosa, a saber, o veículo voador deixava rasto de
rodas quando se movia por terra. Certos aparelhos voadores descolavam e
aterravam dentro de um horário determinado: 3 vezes durante o dia e
outras 3 durante a noite.
Na passagem 1.166.4-5 do Rig-Veda, o
vôo dos marut tem ares de realidade. Os edifícios abanavam, os arbustos e
as árvores pequenas ficavam desenraizados, cavernas e colinas
multiplicavam o eco da estrondosa descolagem, e o céu parecia como se se
enrugasse e desfizesse em bocados com o fragor ensurdecedor do veículo
voador.
A este respeito gostava de dizer qualquer coisa sobre a
palavra Vimana, como perito. Esta aparece pela primeira vez na acepção
de veículo voador no Yajur-Veda, 17.59. Antes, o vocábulo tinha tido
diversas aplicações, por exemplo, «aerotermo», «calculador do dia» ou
«criador do céu». Em todas estas acepções, a palavra está relacionada
com a vastidão do firmamento e a sua medição. Ora bem, no Yajur-Veda
17.59 e segs. descreve-se taxativamente o Vimana como veículo voador.
Essa palavra nesses versos empregada no nominativo representa qualquer
coisa que «enche de esplendor o firmamento», «ilumina toda a região»,
«contém uma substância fluida» e pode seguir o nascer do Sol e o
pôr-do-sol, bem como da Lua. Na literatura clássica e em todos os
puranas, vimana é o nome genérico para designar um veículo voador.
Os
seguintes extratos da epopéia épica Ramayana demonstram como se
empregam os vocábulos vimana e ratha para designar objetos voadores:
«E
ele subiu, juntamente com Khara, para o veículo voador que estava
decorado com jóias e rostos de demônios. Este moveu-se com um estrondo
semelhante ao trovão vindo das nuvens.» (3.35.6-7)
«Sobe para
esse veículo adornado com jóias que pode andar pelo ar. Depois de ter
seduzido Sita (a mulher de um rei) podes ir onde quiseres; levá-la-ei,
pêlos caminhos do ar, até Sri Lanka (hoje Ceilão). Assim, Ravana e
Maricha subiram para o veículo aéreo que se assemelhava a um palácio
(«vimana») (3.42.7-9)
«Tu, infame, julgarás poder alcançar o bem-estar através desse veículo aéreo?» (3.30.12)
«Então
o próprio veículo aéreo que tem a velocidade do pensamento apareceu de
novo em Lanka com as pobres Sita e Trijata.» (4.48.25-37)
«Este é o notável veículo aéreo puspaka, que brilha como o Sol.» (4.121.10-30)
«O objeto voador adornado com um cisne elevou-se no ar entre ruídos ensurdecedores.» (4.123.1)
«Todas as mulheres no harém do rei Sugriva concluíram rapidamente as decorações e subiram para o aparelho aéreo.» (4.123.1-55)
Os
textos do Ramayana descrevem veículos celestes que acabam em bico,
movem-se com extraordinária rapidez e têm uma carapaça que reluz como o
ouro. Os veículos celestes continham diversas câmaras e mostravam
pequenas janelas enfeitadas com pérolas. No seu interior havia salas
cômodas e ricamente decoradas. Os andares inferiores estavam dotados de
vidros, e todo o espaço interior tinha tapetes e paredes revestidas. Os
veículos eram muito espaçosos e tinham acessórios luxuosos.
Os
veículos aéreos descritos no Ramayana podiam transportar 12 pessoas.
Partiam do Sri Lanka de manhã e chegavam a Ayodhaya à tarde, depois de
aterragens intercalares em Kiskindhya e Vasithasrama. Assim, esses
veículos cobriam uma distância de uns 2.800 quilômetros em 9 horas. O
que equivale a uma velocidade de 320 Km/h. A palavra vimana emprega-se
nas passagens citadas para designar o veículo voador, com exceção de
dois casos.
As passagens até agora expostas não permitem inferir
que uns seres «divinos» ou «celestiais» tivessem conduzido aqueles
veículos celestes. As construções voadoras foram utilizadas por pessoas
do topo da hierarquia, digamos, famílias soberanas ou chefes militares.
No entanto, em toda a literatura sânscrita faz-se constar repetidas
vezes que a técnica de construção de objetos voadores provém dos deuses.
Ainda assim, estabelece-se uma clara distinção entre os deuses nas suas
gigantescas cidades espaciais e as pessoas eleitas que podem visitar
essas cidades apenas em casos excepcionais.
Assim, quando se
descreve a viagem de Arjuna ao céu diz-se que Arjuna deve atravessar
muitas regiões celestes e de passagem apercebe-se de centenas de outros
veículos aéreos. Alguns desses veículos aéreos encontram-se em pleno
vôo, outros sobre o chão, e outros ainda a ponto de se elevarem.
Os
textos do Sabhaparvan proporcionam indicações pormenorizadas sobre
esses «seres celestes». Segundo parece, estes chegaram à Terra em tempos
remotos para estudar os humanos. Moviam-se à vontade pelo espaço e
sobre a terra. Descrevem-se diversas construções chamadas «sabha» que
traçavam as suas órbitas no céu, pausadamente, como os satélites atuais.
Do interior desses satélites gigantescos que hoje se chamariam
construções ou cidades espaciais saíam, a voar, «vimanas» de tipos muito
diversos. Essas construções espaciais eram de um tamanho gigantesco e
brilhavam como prata, no céu. Continham víveres, bebidas, água e todas
as comodidades da vida concebíveis, assim como armas horríveis com a sua
munição.
Uma dessas cidades espaciais que giravam
permanentemente sobre o próprio eixo chamava-se Hiranyapura, o que se
pode traduzir como «cidade do ouro». Tinha sido construída por Brama
para as «diabas» Pulama e Kalaka. Esta cidade espacial era inexpugnável,
e as duas diabas alcançavam êxitos tais com a sua defesa que até os
próprios deuses se mantinham a uma distância prudente da cidade
espacial.
Contudo, acabou por correr uma batalha. Os capítulos
168, 169 e 173 do Vanaparvan (parte integrante do Mahabharata)
descrevem-na. Arjuna, o herói divino do Mahabharata, tinha uma dívida
pendente para com as diabas da cidade espacial, que se multiplicavam de
forma alarmante. Quando Arjuna se aproximou da estrutura espacial, as
diabas defenderam-se com armas prodigiosas.
Eis aqui um extrato:
«Houve
uma batalha espantosa, durante a qual a cidade aérea saiu disparada
para o céu e depois aproximou-se de novo da terra enquanto oscilava de
um lado para o outro. Depois de uma luta longa e estrondosa, Arjuna fez
um disparo tão destruidor que a cidade rebentou em bocados e estes
caíram na terra, um a seguir ao outro. As diabas sobreviventes surgiram
das ruínas e continuaram a combater, obstinadas. Por fim todas as diabas
foram aniquiladas. Indra e os restantes deuses engrandeceram Arjuna
como herói.»
No Vanaparvan há ainda outras cidades
espaciais que giram sobre os próprios eixos. Chamam-se Valhayasi,
Gaganacara e Khekara. No Sabhaparuan descrevem-se estruturas muito
peculiares que o deus Maya fez construir e transportar para essas
cidades espaciais. (A designação dessas estruturas é insusceptível de
uma tradução clara. Da raiz pode inferir-se qualquer coisa como «espaços
repletos». Parece significativo a este respeito o fato de que estações
orbitais autênticas girassem em volta da Terra e tivessem aberturas que
serviam de hangares para dar entrada a objetos voadores menores. Estas
descrições antigas assemelham-se aos projetos e esboços atuais para a
construção do habitat espacial.
Por um lado, os objetos voadores
partiam do habitat espacial em direção à Terra, e por outro esses mesmos
veículos voadores eram construídos na própria Terra. A maior parte
deles recebia o nome de vimana. Só no Mahabharata há 41 passagens onde
os «vimana» voadores são mencionados.
Muitas vezes torna-se
difícil distinguir entre os vimanas procedentes das cidades espaciais e
os construídos na Terra. Talvez os parágrafos que se seguem sirvam para o
confirmar:
Os deuses criaram esse dispositivo mecânico com uma finalidade concreta.
A pessoa eminente que subiu para o veículo celeste teve a admiração dos deuses.
Ah,
Uparicara Vasu! A espaçosa máquina voadora irá até ti, e se te
acomodares nesse veículo, serás o único ser humano a assemelhar-se a uma
divindade.
Através do feitiço de uma oração, o deus Yama foi para Kunti num veículo aéreo.
Ah,
descendente de Kurus, essa pessoa malévola desceu dessa carruagem
voadora que pode mover-se para frente por todos os lados e é conhecida
como «saubhapura».
Quando ele desapareceu do campo visual dos
mortais, elevando-se muito alto no céu, distinguiu milhares de veículos
aéreos estranhos.
Ele, o predileto de Indra, entrou no palácio
divino e viu milhares de veículos voadores para os deuses, uns postos de
lado, outros em movimento.
Os grupos de marut chegaram em
veículos aéreos divinos, e Matali, depois de ter falado desta maneira,
levou-me (Arjuna) na sua carruagem voadora e mostrou-me os outros
veículos aéreos.
Do mesmo modo, os homens movem-se pelo céu em
veículos aéreos que eles próprios decoram com cisnes e são tão cômodos
como palácios.
O grande senhor proporcionou-lhe um veículo aéreo que se movia sozinho.
Em
diversas passagens dos significativos textos pertencentes à literatura
budista, encontra-se o conceito «vimana» com o significado de veículo
aéreo. Por exemplo, no Vimana Vatthu, parte integrante do Mahavamsa,
citam-se os soberbos lugares chamados vimanas que serviam de morada para
os espíritos venturosos.
Também se fala de um palácio rutilante
que se balança no ar. Alguns eruditos tendem a interpretar o conceito
vimana na literatura budista como palácio que servia de morada a deuses e
espíritos venturosos. No entanto, a palavra vimana emprega-se muito
raramente em relação a moradas humanas. Assim, a expressão vimana
representa claramente um veículo aéreo, na primeira parte do Sulavamsa. A
descrição textual é a seguinte:
«A gigantesca cidade estava
repleta de centenas de carruagens aéreas feitas com ouro, pedras
preciosas e pérolas, pelo que se assemelhava a um firmamento estrelado.»
A maior parte da literatura budista entende o conceito vimana
com o significado de um palácio ou carruagem aérea celeste e locomóvel. E
com este sentido que o utilizam a literatura veda e os purana, e mais
tarde a literatura clássica. Três exemplos bastam para o ilustrar:
A grande divindade desceu da carruagem aérea.
O veículo aéreo divino governado por Matali chegou do céu.
Quando o rei Supama foi jogar dados, a sua mulher Susroni desceu do veículo aéreo.
Nas
obras de Kalidasa encontra-se outra referência autêntica aos veículos
voadores. Este escritor da Índia antiga descreve com minuciosidade
gráfica e precisão científica o vôo realizado por Rama do Sri Lanka até
Ayodhaya:
«Quando ele alcançou as alturas, abriu-se à sua vista o
cenário panorâmico do mar ondulante, dos animais marinhos e das
formações subaquáticas. O contorno do mar parecia a aresta de uma
apertada roda de ferro.»
«A carruagem aérea moveu-se para cima e
para baixo muitas vezes, entre as nuvens, de seguida desceu às camadas
mais baixas, onde voam pássaros, e depois subiu de novo para as 'rotas
dos deuses'.»
«Após uma travessia sobre parte do oceano, alguns
rios, lagos e uma ermida, a carruagem aérea celeste pousou em
Uttarakosala. Os humanos que se juntaram junto ao lugar onde ficou
imóvel contemplaram-no estupefatos, Rama abandonou-o por uma elegante
escada de metal resplandecente.»
«Depois do encontro, Rama e
Bharata, acompanhados por outros, subiram pela mesma escada para o
veículo celeste engalanado com bandeirolas. Bharata rendeu homenagem a
Shita, que estava sentada no interior do aparelho voador.»
«O
veículo voou lentamente cerca de um quilometro, a seguir apressou o
andamento e pouco depois alcançou Ayodhaya, a capital de Rama.»
Em
suma, uma descrição muito gráfica de uma viagem aérea ao longo de 2.900
Km, mais ou menos. Concretamente desde o Sri Lanka até Ayodhaya,
passando por Setubandhan, Mysore e Allahabad. Kalidasa menciona alguns
pormenores desconcertantes que nos fazem pensar em vão. Quando o rei
Dusyanta desceu do veículo aéreo de Indra, observou atônito que as rodas
do veículo não levantavam pó nem faziam barulho, embora todas elas
girassem. Estupefato, percebeu que nenhuma das rodas tocava no chão.
Matali indicou que isto se devia à qualidade superior do veículo de
Indra. Isto confirma a suposição de que há duas categorias de veículos
aéreos: os fabricados e utilizados pelos deuses; e os procedentes de
oficinas terrestres .
A história dos dois irmãos Pranadhara e
Pajyadhara exemplifica a construção terrestre de veículos aéreos,
automáticos e independentes. O veículo que ambos construíram conseguiu
percorrer 3200 quilômetros sem parar; e os heróicos irmãos abandonaram o
seu país nesse aparelho voador para alcançar um continente remoto.
Nesse
mesmo relato são descritos uns autômatos mecânicos com aparência
humana. Por último, na mesma fonte é narrada a viagem do rei
Narabahanadutta num gigantesco veículo aéreo. Esta carruagem celeste
colossal podia transportar umas mil pessoas, e segundo se conta tinha
levado muitos humanos para Kausambi.
O Kattrasaritsagar é uma
coleção de crônicas de diversas épocas que contém tradições históricas e
lendas de tempos pretéritos. Também lá se fala de um veículo aéreo que
«nunca precisava de encher os depósitos» e transporta pessoas para um
país longínquo que ficava para lá dos mares. Dessas histórias
tradicionais e sagas infere-se que os homens da Índia antiga conheciam a
máquina voadora nas suas mais diversas versões. Acrescentemos apenas
isto: do mesmo modo, há incontestáveis indicações sobre dispositivos
técnicos e mecânicos como clepsidras, autômatos, aparelhos de rega
mecânicos, pássaros artificiais e produção de nuvens artificiais.
Segundo
refere o Mahabharata, Viswakarma e outros, concretamente os chamados
descendentes dos deuses, em busca das origens dessa antiqüíssima ciência
de voar, agiram como «arquitetos principais dos deuses» e fabricaram
carruagens voadoras. Uma parte desse saber chegou até aos homens.
Há
uma informação adicional no Sabhaparvan do Mahabharata em que se alude a
Maya, o arquiteto-chefe dos «demônios», dizendo que não só projetava
máquinas voadoras mas também cidades espaciais gigantescas, conhecidas
pelo nome de «gaganacarasabha».Além disso, alguns palácios maravilhosos
levavam a marca do seu saber como projetista. Se se seguir esse rasto
até ao fim descobrir-se-á nos textos do Samaranganasutradhar que o
próprio Brama em tempos imemoriais construiu cinco naves aéreas muitos
espaçosas que tiveram mesmo um nome (1 Vairaja, 2 Kailasa, 3 Puspaka, 4
Manika, 5 Tribistapa.
Os donos dessas prodigiosas naves ou
cidades aéreas foram Brama, Xiva, Yama e Indra. Na mesma obra formula-se
um princípio fundamental da construção de palácios que tem uma
importância decisiva para os templos indianos. Ao fim e ao cabo
representa categoricamente o critério de que templos e palácios foram
construídos como cópias arquitetônicas de carruagens aéreas celestes.
Em
diversas obras, por exemplo no Manasara do século VII DC., é confirmada
essa informação arcaica. Paleios e templos harmonizam-se com os antigos
veículos voadores pela sua projeção horizontal e edificação. Os templos
gigantescos foram reproduções reduzidas das formidáveis estruturas
espaciais, e os pequenos templos locais simbolizam as carruagens
voadoras dos seres subalternos. Assim se traçou uma divisória muito
clara entre os veículos celestes utilizados pelos deuses e os dos
mortais. Com essas antiqüíssimas tradições indianas põe-se a questão de
saber se os seres divinos que subiam para os aparelhos voadores tinham
corporeidade ou não. Se se catalogarem os deuses como seres conceitos
abstratos ou personificações dos elementos naturais, desmentir-se-á a
representação de seres vivos que viajam entre a Terra e o espaço cósmico
em estruturas semelhantes a aeronaves. Se pelo contrário se atribuírem a
esses deuses atividades e caráter humanos, as contradições serão
patentes.
Ora bem, os textos vedas asseguram taxativamente que
houve 35 deuses celestes desse tipo. Por outro lado, os purana
estabelecem em cem o número de ashuras celestes. Os textos vedas
descrevem os gêmeos divinos «Aswins» como seres muito jovens. Além disso
possuem formas e qualidades humanas. Sayana comenta ainda com grande
clareza no Rig-Veda que os deuses tinham regressado à Terra vindos de um
lugar remoto «no céu».
YàsKà, o autor do Nirukta, opta por uma
solução de compromisso a respeito do antiqüíssimo debate entre eruditos
sobre a natureza espiritual ou corporal dos deuses. Ele representa o
critério de que ambas as partes têm razão. Os deuses eram ora corporais
ora espirituais. No entanto, certas investigações contemporâneas sobre
as características principais das divindades vedas defendem a noção de
que os deuses foram seres corporais que irromperam no nosso sistema
solar a muito tempo atrás. O Mahabharata, que se baseia nas fontes
originais, descreve esses deuses como seres corpóreos que não suam nem
pestanejam, parecem eternamente jovens e cujas «coroas» (talvez se
pretenda designar os raios em volta do corpo) nunca enfraquecem.
Dada
a multiplicidade de objetos voadores descritos há que perguntar como é
possível que um saber tão profundo e valioso possa ter caído no
esquecimento, e por que ainda não "foram encontradas relíquias
arqueológicas concretas dos aparelhos" voadores. Mas ao progredir na
investigação revela-se que entre os pioneiros técnicos houve muito
poucos que dominassem a ciência do aparelho voador. Visvakarma e Maya
foram dois deles. Consequentemente, o uso dessa tecnologia ficava
circunscrito ao escol e não chegava à «arraia-miúda». Hoje em dia
continua a ser assim; só os mais abastados ou os homens de negócios
podem desfrutar das travessias aéreas, enquanto as massas populares dos
países em desenvolvimento só sabem da existência desse meio de
transporte.
A tecnologia aeronáutica da Antiguidade foi um
segredo zelosamente guardado. Além disso, os indianos antigos tinham o
hábito de circunscrever os diversos aspectos do saber a um estreito
círculo de mestres e discípulos. Os próprios deuses impuseram aos seus
discípulos humanos o dever de não revelar às pessoas profanas os
segredos do aparelho voador. O abuso dessa ciência antiga foi castigado
com penas espantosas.
No Samaranganasutradhar determina-se sem
rodeios que a invenção dos pormenores técnicos ou dos componentes do
aparelho deve permanecer secreta. O comentário de Vaimanika Sastra no
Bodhananda especifica que só o detentor de todos os segredos do vimana
podia chefiar o vôo. Antes de fazer experiências de vôo, os futuros
pilotos deviam aprender os trinta e dois segredos do vimana. Uma vez que
os vimanas não serviam apenas como meios de transporte, mas também como
armas estratégicas, compreende-se bem essa reserva absoluta a respeito
da sua composição e fabrico.
Outras razões que fizeram que a arte
de voar praticada por humanos e deuses caísse no esquecimento foram as
batalhas e catástrofes ocorridas vários milênios antes do nascimento de
Cristo. Segundo um grupo de astrônomos indianos, a batalha de
Khuruksetra deu-se por volta de 3.102 AC. Chega-se a esta data devido a
várias observações astronómicas que os textos antigos citam em relação
com essa batalha. Outros astrônomos afirmam que a grande batalha da
guerra bharata remonta ao ano 2.449 AC, enquanto na opinião dos eruditos
europeus essa conflagração terá corrido por volta de 1.000 AC. Os
sábios indianos conservadores fixam o aparecimento dos quatro Veda, dos
Brahamana e dos Upana entre 6.000 AC e 2.000 AC, e alguns deles
atribuem-lhes uma antiguidade muito maior. Um sábio ocidental tão cabal e
arguto como H. Jacobi garante mesmo que os Veda apareceram em 4.500 AC.
No Mahabharata são descritas enormes destruições ocasionadas
pelas poderosas armas dos deuses. A monstruosidade das situações
descritas só é comparável aos desastres da guerra atômica atual. Aquelas
destruições foram tão horripilantes que os sobreviventes precisaram de
muito tempo para organizar uma nova sociedade. Nesse intervalo ou
período obscuro do saber perderam-se todos os conhecimentos científicos
sobre o uso das máquinas voadoras.
O aniquilamento universal
encontra-se pormenorizado nos diversos textos sânscritos. As catástrofes
que assolaram a civilização humana ficaram descritas não só nos Veda e
nos Purana, mas também na literatura clássica indiana posterior. As
sucessivas vagas exterminadoras tiveram diversas causas, entre as quais,
na literatura sânscrita, se escolhem as seguintes:
Perturbações cósmicas (guerras divinas)
Catástrofes naturais, como sismos e inundações
Guerras regionais e universais
Segundo
as tradições indianas, a civilização humana é muito antiga e não pode
ser classificada nos limites temporais que a investigação lhe atribui.
Por todas estas razões não é de estranhar que não apareça qualquer
relíquia de aparelhos voadores nos jazigos arqueológicos. Hoje em dia
encontram-se na Europa muito poucas relíquias da Primeira Guerra
Mundial, è aqueles que quiserem admirar as recordações da Guerra dos
Trinta Anos poderão fazê-lo, quando muito, nos museus.
Mas os textos
sânscritos indianos não falam de alguns séculos, mas sim de vários
milênios. Por isso não pode surpreender-nos que o saber sobre a
utilização de máquinas voadoras tenha sido assimilado nos tempos dos
Veda e frequentemente entrelaçado com lendas. Embora os estragos da
guerra e as subseqüentes catástrofes tenham anulado certamente o saber, a
planificação e o fabrico de antiqüíssimos aparelhos voadores, a
recordação ficou viva sob uma forma épica. Algumas componentes dessa
recordação arcaica vivem ainda hoje no folclore, por exemplo, nos
dragões voadores chineses ou nos carros divinos indianos.
Fica no ar
uma pergunta: por que é que os homens imitavam os veículos divinos na
edificação dos seus templos? Há vários milênios essas estruturas
celestes foram para os humanos, qualquer coisa incompreensível, divina,
que impressionou profundamente a sua imaginação. Ergueram-se palácios,
com servidores (sacerdotes) e todas as comodidades imagináveis,
destinados a esses deuses. No âmbito religioso chama-se «templos» a
esses palácios. Durante a construção procuraram imitar as diversas
estruturas voadoras dos seres celestes, de maneira a que os deuses se
encontrassem sobre a Terra tão bem como nas suas residências celestes.
Os primeiros deuses chegaram de pontos do Universo imensamente
distantes.
Segundo se lê no Vanaparvan, habitavam cidades fora da
Terra, com dimensões extraordinárias e muito confortáveis. Lê-se ainda
sobre uma dessas cidades que era luminosa, muito bela, e tinha muitas
casas. Havia lá árvores e cascatas. A urbe tinha quatro entradas,
custodiadas por guardas, todos eles apetrechados com as mais variadas
armas.
No capítulo 3 do Sabhaparuan (parte integrante do
Mahabharata) são analisadas as ditas cidades espaciais. Aí se diz que
Maya, o arquiteto dos Asura, tinha projetado para Yudhisthira, o mais
antigo dos Pandava, um soberbo salão nobre de ouro, prata e outros
metais para ser enviado para o céu, tripulado por 8000 trabalhadores.
Quando Yudhisthira perguntou ao sábio e versado Narada se já se tinha
construído antes uma sala tão maravilhosa como aquela, Narada respondeu
que já tinham existido recintos celestes semelhantes para cada um dos
deuses: Indra, Yama, Varuna, Kuvera e Brama. Essas cidades celestes
encontravam-se permanentemente no espaço universal. Dispunham de todos
os meios para uma vida cômoda.
Sobre a cidade espacial de Yama pode
ler-se que era rodeada por um muro branco de um esplendor deslumbrante
quando a estrutura seguia o seu caminho no céu. A literatura sânscrita
transmite mesmo as dimensões dessa estrutura celeste. A cidade espacial
de Kuvera parece ter sido a mais bela de toda a galáxia. Media
(convertendo para as medidas de hoje) 550 por 800 quilômetros; estava
suspensa no ar e cheia de inúmeros edifícios com reflexos dourados. As
descrições de cidades voadoras semelhantes são, desde data imemorial,
componente perene das antigas epopéias indianas de autenticidade
inquestionável. A dificuldade baseia-se na impossibilidade de captar
hoje em dia o significado de expressões como vaihayasi (= voar),
gaganacara (= ar), ou vimana (= aparelho voador). Só o saber acerca da
técnica moderna permite uma interpretação razoável.»
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