domingo, 6 de dezembro de 2015

A Face Oculta da Indústria Farmacêutica


Por Ray Moynihan e Alan Cassels -

As estratégias da indústria farmacêutica para multiplicar lucros espalhando o medo e transformando qualquer problema banal de saúde numa “síndrome” que exige tratamento. Há cerca de trinta anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Na época, perto da aposentadoria, o dinâmico diretor da Merck, Henry Gadsden, revelou à revista Fortune seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Explicando preferiria ver a Merck transformada numa espécie de Wringley’s – fabricante e distribuidor de gomas de mascar –, Gadsden declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às... pessoas saudáveis. Porque, assim, a Merck teria a possibilidade de “vender para todo mundo”. Três décadas depois, o sonho entusiasta de Gadsden tornou-se realidade.
As estratégias de marketing das maiores empresas farmacêuticas almejam agora, e de maneira agressiva, as pessoas saudáveis. Os altos e baixos da vida diária tornaram-se problemas mentais. Queixas totalmente comuns são transformadas em síndromes de pânico.

Pessoas normais são, cada vez mais pessoas, transformadas em doentes. Em meio a campanhas de promoção, a indústria farmacêutica, que movimenta cerca de 500 bilhões dólares por ano, explora os nossos mais profundos medos da morte, da decadência física e da doença – mudando assim literalmente o que significa ser humano. Recompensados com toda razão quando salvam vidas humanas e reduzem os sofrimentos, os gigantes farmacêuticos não se contentam mais em vender para aqueles que precisam. Pela pura e simples razão que, como bem sabe Wall Street, dá muito lucro dizer às pessoas saudáveis que estão doentes.

A fabricação das “síndromes”


A maioria de habitantes dos países desenvolvidos desfruta de vidas mais longas, mais saudáveis e mais dinâmicas que as de seus ancestrais. Mas o rolo compressor das campanhas publicitárias, e das campanhas de sensibilização diretamente conduzidas, transforma as pessoas saudáveis preocupadas com a saúde em doentes preocupados. Problemas menores são descritos como muitas síndomes graves, de tal modo que a timidez torna-se um “problema de ansiedade social”, e a tensão pré-menstrual, uma doença mental denominada “problema disfórico pré-menstrual”. O simples fato de ser um sujeito “predisposto” a desenvolver uma patologia torna-se uma doença em si.

O epicentro desse tipo de vendas situa-se nos Estados Unidos, abrigo de inúmeras multinacionais farmacêuticas. Com menos de 5% da população mundial, esse país já representa cerca de 50% do mercado de medicamentos. As despesas com a saúde continuam a subir mais do que em qualquer outro lugar do mundo. Cresceram quase 100% em seis anos – e isso não só porque os preços dos medicamentos registram altas drásticas, mas também porque os médicos começaram a prescrever cada vez mais.

De seu escritório situado no centro de Manhattan, Vince Parry representa o que há de melhor no marketing mundial. Especialista em publicidade, ele se dedica agora à mais sofisticada forma de venda de medicamentos: dedica-se, junto com as empresas farmacêuticas, a criar novas doenças. Em um artigo impressionante intitulado “A arte de catalogar um estado de saúde”, Parry revelou recentemente os artifícios utilizados por essas empresas para “favorecer a criação” dos problemas médicos [1]. Às vezes, trata-se de um estado de saúde pouco conhecido que ganha uma atenção renovada; às vezes, redefine-se uma doença conhecida há muito tempo, dando-lhe um novo nome; e outras vezes cria-se, do nada, uma nova “disfunção”. Entre as preferidas de Parry encontram-se a disfunção erétil, o problema da falta de atenção entre os adultos e a síndrome disfórica pré-menstrual – uma síndrome tão controvertida, que os pesquisadores avaliam que nem existe.

Médicos orientados por marqueteiros


Com uma rara franqueza, Perry explica a maneira como as empresas farmacêuticas não só catalogam e definem seus produtos com sucesso, tais como o Prozac ou o Viagra, mas definem e catalogam também as condições que criam o mercado para esses medicamentos.

Sob a liderança de marqueteiros da indústria farmacêutica, médicos especialistas e gurus como Perry sentam-se em volta de uma mesa para “criar novas idéias sobre doenças e estados de saúde”. O objetivo, diz ele, é fazer com que os clientes das empresas disponham, no mundo inteiro, “de uma nova maneira de pensar nessas coisas”. O objetivo é, sempre, estabelecer uma ligação entre o estado de saúde e o medicamento, de maneira a otimizar as vendas.

Para muitos, a idéia segundo a qual as multinacionais do setor ajudam a criar novas doenças parecerá estranha, mas ela é moeda corrente no meio da indústria. Destinado a seus diretores, um relatório recente de Business Insight mostrou que a capacidade de “criar mercados de novas doenças” traduz-se em vendas que chegam a bilhões de dólares. Uma das estratégias de melhor resultado, segundo esse relatório, consiste em mudar a maneira como as pessoas vêem suas disfunções sem gravidade. Elas devem ser “convencidas” de que “problemas até hoje aceitos no máximo como uma indisposição” são “dignos de uma intervenção médica”. Comemorando o sucesso do desenvolvimento de mercados lucrativos ligados a novos problemas da saúde, o relatório revelou grande otimismo em relação ao futuro financeiro da indústria farmacêutica: “Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pela empresa”.

Dado o grande leque de disfunções possíveis, certamente é difícil traçar uma linha claramente definida entre as pessoas saudáveis e as doentes. As fronteiras que separam o “normal” do “anormal” são freqüentemente muito elásticas; elas podem variar drasticamente de um país para outro e evoluir ao longo do tempo. Mas o que se vê nitidamente é que, quanto mais se amplia o campo da definição de uma patologia, mais essa última atinge doentes em potencial, e mais vasto é o mercado para os fabricantes de pílulas e de cápsulas.
Em certas circunstâncias, os especialistas que dão as receitas são retribuídos pela indústria farmacêutica, cujo enriquecimento está ligado à forma como as prescrições de tratamentos forem feitas. Segundo esses especialistas, 90% dos norte-americanos idosos sofrem de um problema denominado “hipertensão arterial”; praticamente quase metade das norte-americanas são afetadas por uma disfunção sexual batizada FSD (disfunção sexual feminina); e mais de 40 milhões de norte-americanos deveriam ser acompanhados devido à sua taxa de colesterol alta. Com a ajuda dos meios de comunicação em busca de grandes manchetes, a última disfunção é constantemente anunciada como presente em grande parte da população: grave, mas sobretudo tratável, graças aos medicamentos. As vias alternativas para compreender e tratar dos problemas de saúde, ou para reduzir o número estimado de doentes, são sempre relegadas ao último plano, para satisfazer uma promoção frenética de medicamentos.


Quanto mais alienados, mais consumistas


A remuneração dos especialistas pela indústria não significa necessariamente tráfico de influências. Mas, aos olhos de um grande número de observadores, médicos e indústria farmacêutica mantêm laços extremamente estreitos.

As definições das doenças são ampliadas, mas as causas dessas pretensas disfunções são, ao contrário, descritas da forma mais sumária possível. No universo desse tipo de marketing, um problema maior de saúde, tal como as doenças cardiovasculares, pode ser considerado pelo foco estreito da taxa de colesterol ou da tensão arterial de uma pessoa. A prevenção das fraturas da bacia em idosos confunde-se com a obsessão pela densidade óssea das mulheres de meia-idade com boa saúde. A tristeza pessoal resulta de um desequilíbrio químico da serotonina no cérebro.

O fato de se concentrar em uma parte faz perder de vista as questões mais importantes, às vezes em prejuízo dos indivíduos e da comunidade. Por exemplo: se o objetivo é a melhora da saúde, alguns dos milhões investidos em caros medicamentos para baixar o colesterol em pessoas saudáveis, podem ser utilizados, de modo mais eficaz, em campanhas contra o tabagismo, ou para promover a atividade física e melhorar o equilíbrio alimentar.

A venda de doenças é feita de acordo com várias técnicas de marketing, mas a mais difundida é a do medo. Para vender às mulheres o hormônio de reposição no período da menopausa, brande-se o medo da crise cardíaca. Para vender aos pais a idéia segundo a qual a menor depressão requer um tratamento pesado, alardeia-se o suicídio de jovens. Para vender os medicamentos para baixar o colesterol, fala-se da morte prematura. E, no entanto, ironicamente, os próprios medicamentos que são objeto de publicidade exacerbada às vezes causam os problemas que deveriam evitar.

O tratamento de reposição hormonal (THS) aumenta o risco de crise cardíaca entre as mulheres; os antidepressivos aparentemente aumentam o risco de pensamento suicida entre os jovens. Pelo menos, um dos famosos medicamentos para baixar o colesterol foi retirado do mercado porque havia causado a morte de “pacientes”. Em um dos casos mais graves, o medicamento considerado bom para tratar problemas intestinais banais causou tamanha constipação que os pacientes morreram. No entanto, neste e em outros casos, as autoridades nacionais de regulação parecem mais interessadas em proteger os lucros das empresas farmacêuticas do que a saúde pública.

A “medicalização” interesseira da vida


A flexibilização da regulação da publicidade no final dos anos 1990, nos Estados Unidos, traduziu-se em um avanço sem precedentes do marketing farmacêutico dirigido a “toda e qualquer pessoa do mundo”. O público foi submetido, a partir de então, a uma média de dez ou mais mensagens publicitárias por dia. O lobby farmacêutico gostaria de impor o mesmo tipo de desregulamentação em outros lugares.

Há mais de trinta anos, um livre pensador de nome Ivan Illich deu o sinal de alerta, afirmando que a expansão do establishment médico estava prestes a “medicalizar” a própria vida, minando a capacidade das pessoas enfrentarem a realidade do sofrimento e da morte, e transformando um enorme número de cidadãos comuns em doentes. Ele criticava o sistema médico, “que pretende ter autoridade sobre as pessoas que ainda não estão doentes, sobre as pessoas de quem não se pode racionalmente esperar a cura, sobre as pessoas para quem os remédios receitados pelos médicos se revelam no mínimo tão eficazes quanto os oferecidos pelos tios e tias [2] ”.

Mais recentemente, Lynn Payer, uma redatora médica, descreveu um processo que denominou “a venda de doenças”: ou seja, o modo como os médicos e as empresas farmacêuticas ampliam sem necessidade as definições das doenças, de modo a receber mais pacientes e comercializar mais medicamentos [3]. Esses textos tornaram-se cada vez mais pertinentes, à medida que aumenta o rugido do marketing e que se consolidas[sic] as garras das multinacionais sobre o sistema de saúde.

Notas:
[1] Ler, de Vince Parry, “The art of branding a condition ”, Medical Marketing & Media, Londres, maio de 2003.
[2] Ler, de Ivan Illich, Némésis médicale, Paris, Seuil, 1975.
[3] Ler, de Lynn Payer, Disease-Mongers: How Doctors, Drug Companies, and Insurers are Making You Feel Sick, Nova York, John Wiley & Sons, 2002.

Fonte: http://diplo.uol.com.br/2006-05,a1302

Ray Moynihan é Jornalista especializado em saúde (British Medical Journal, The Lancet, The New England Journal of Medicine) e Alan Cassels é Pesquisador em política de medicamentos da universidade de Victoria, Canada.
http://www.anjodeluz.net/saude/industria_farmaceutica.htm#.VmRlphLUFWk.facebook


Descoberta chocante no Brasil é comparada ao tamanho e complexidade das pirâmides do Egito

Professor Martti Pärssinen (no topo à esquerda) supervisiona as escavações no Brasil. Imagem: Yle / Mika Mäkeläinen

Um grupo de arqueólogos, liderados pelo finlandês Martti Pärssinen, fez uma descoberta chocante um par de anos atrás no Brasil, na Amazônia.  Todavia, muitas pessoas não têm a menor ideia de que esta descoberta ocorreu.  Por que?  Pela maior parte devido a cobertura seletiva da imprensa, a qual tem sido inadequada quando se refere às descobertas que mudam a história da civilização, tal qual a conhecemos.

Pelo seu tamanho e magnificência, a descoberta é comparada às pirâmides do Egito; todavia a imprensa deixou a descoberta para trás.  As várias escavações no Brasil desenterraram uma civilização desconhecida, com formas únicas de artefatos de cerâmica.  Esta descoberta foi principalmente possível devido ao desmatamento.  Pesquisadores têm sido capazes de descobrir, a partir de voos, numerosas formas misteriosas no solo, as quais são somente visíveis do alto.  As formas geométricas são compostas de montes e colinas, e muitas delas são enormes, com lados medindo várias centenas de metros em comprimento.
No estado brasileiro do Acre, pesquisadores descobriram mais de 300 estruturas.  De acordo com Martti Pärssinen, um dos arqueólogos responsáveis pela descoberta, estas estruturas são um grande feito, que pode ser comparado somente às antigas construções egípcias.  Pärssinen aponta que as pessoas que construíram tais estruturas devem ter despendido muita energia, transformando o gigante monte em múltiplas e complexas construções, bem como os escravos teriam feito no antigo Egito.

Esta foi uma descoberta sensacional pelos pesquisadores, já que pensava-se que a maioria da Amazônia era escassamente populada.  Ivandra Rampanelly, uma estudante recentemente graduada na Universidade de Valência (Espanha), acredita que os padrões encontrados estão reescrevendo a história de quão populosa a Amazônia era no passado; uma área que anteriormente era considerada desprovida de grande civilizações.

Esta descoberta nos diz que em lugares onde os pesquisadores pensavam não haver nada as pessoas têm feito grandes descobertas, as quais estão nos contando uma história muito diferente do que os estudiosos convencionais sugerem.

Denise Schaan, uma das co-autoras do estudo, disse que pode haver outras 2.000 estruturas escondidas na selva: “Está claro para nós que a procura não vai cessar aqui.  Continuaremos com as extensivas escavações, a fim de investigarmos mais profundamente as atividades que ocorreram nestes locais.”

De acordo com os dados obtidos através de testes de radiocarbono, as estruturas mais antigas foram construídas há aproximadamente 2.000 anos.  O estudo também mostra que esta civilização se extinguiu rapidamente há aproximadamente 700 anos, talvez devido às doenças trazidas pelos europeus.

As escavações têm desenterrado muitos detalhes sobre a vida destes povos antigos, e aproximadamente 300 quilos de cacos de cerâmica.

A expedição arqueológica também mostrou que alguns dos ornamentos encontrados são completamente novos para a ciência, enquanto outras figuras mostram uma conexão clara entre estas civilizações com outras localizações distantes nos Andes.  Pärssinen disse estar muito empolgado, pois este pode ser um dos últimos locais no planeta que ainda se pode fazer tais descobertas. “A maioria das coisas descobertas nesta área fornecem novas visões do passado”, adicionou Pärssinen.

A descoberta não somente prova que há incontáveis descobertas lá fora, mas também prova que nossa história antiga é muito mais surpreendente do que imaginávamos ser possível.
Descobertas como esta merecem uma grande cobertura da imprensa, porque esses achados são importantes para a maioria da humanidade.  A sociedade precisa de material educacional e menos fofoca e Hollywood.

Fonte: ancient-code.com
http://ovnihoje.com/2015/12/06/descoberta-chocante-no-brasil-e-comparada-ao-tamanho-e-complexidade-das-piramides-do-egito/

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

BARRIGA DE TRIGO

Fiz está postagem porque senti a necessidade de divulgar ao mundo um fato maravilhoso, que todos  podem ter acesso, mas devido a ignorância, o não saber, faz com que muitas pessoas fiquem doentes e continuem doentes sendo que para todo o mal se tem uma cura.

De 6 anos  para cá, engordei 10 kg, isto devido a muitos corticoides (um acidente no joelho, o lesionou) e pizzas nos finais de semana. Fiz de tudo para emagrecer, cortei as pizzas de final de semana, mas nada adiantou, então a 6 semanas, contando da publicação deste post, emagreci 7 kg, isto somente tirando o trigo e tudo que é feito com ele, inclusive as pizzas, bolos,etc, etc a lista é bem grande.


Minha felicidade é tão grande que indico o livro Barriga de trigo para todos lerem. Estou vendo e sentindo no meu corpo, na prática os benefícios da retirada do trigo da alimentação.


Boa leitura

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

OS SEGREDOS DA SUÁSTICA

Pelo que parece, a suástica é um símbolo pré-histórico, e sua escolha, para quem pretendia dominar o mundo, tinha objetivos certos.
A suástica é um símbolo que só perde para a cruz em matéria de simbolismo, mesmo assim, ela, a suástica, também é uma cruz.
Pelo fato de representar 10.000, em um desses países, faz-me lembrar um padrão de guerra no passado, onde a maioria dos exércitos tinha dez mil homens, apenas Gengis Khan viria mudar esse padrão, mas isso foi só uma lembrança.  De fato, o significado da suástica está ligado à religião.
Os mentores de Hitler eram ocultistas e não tiveram dúvidas de que Hitler era o escolhido de seus livros sagrados, uma espécie messias do Nazismo. O mundo viu, mais uma vez, a grande prova de que a religião e a política não deveriam  se misturar.
Se os nazistas conheciam os significados da suástica em todos esses países? Ninguém sabe, mas provavelmente não, o fanatismo racista dificilmente aceitaria outras culturas, ditas inferiores pelos nazistas.
A suástica “virada à direita”, é utilizada em cerimônias civis e religiosas, é utilizada também como amuleto de sorte e sucesso. Aparece no período neolítico da Índia e na pré-história de Tróia e Chipre, e, curiosamente, apesar de aparecer em tão diferentes culturas, não aparece no antigo Egito, Assíria ou Babilônia.
No início do século XX, era utilizada em várias partes do mundo, como amuleto de sorte e sucesso. Nos países nórdicos está relacionada a Runa, Gibur ou Gebo.
Quando o partido nazista adotou a suástica como logomarca, ela passou a ser associada com a ideologia do nazismo.
Heinrich Schliemann descobriu esta imagem no antigo sítio em que localizara a cidade de Tróia, sendo então associada com as migrações ancestrais dos povos “proto-indo-europeus” dos Arianos.
Ele fez uma conexão entre estes achados  e antigos vasos germânicos, e teorizou que a suástica era um “significativo símbolo religioso de nossos remotos ancestrais”, unindo os antigos germânicos às culturas gregas e védicas.
O casal William Thomas e Kate Pavitt especulou que a difusão da suástica entre diversas culturas mundiais (Índia, África, América do Norte e do Sul, Ásia e Europa) apontava para uma origem comum, possivelmente da Atlântida.
Alfred Rosenberg, o primeiro a utilizar essas idéias, associou-as aos povos nórdicos, rosember também foi o teórico da pureza racial ariana.
A palavra “suástica” deriva do sânscrito svastika (no script Devanagari), significando felicidade, prazer e boa sorte. Ela é formada do prefixo “su-” (cognata do grego e?-), significando “bom, bem” e “-asti”, uma forma abstrata para representar o verbo “ser”. Suasti significa, portanto, “bem-ser”. O sufixo “-ca” designa uma forma diminutiva, portanto “suástica” pode ser literalmente traduzida por “pequenas coisas associadas ao que traz um bom viver (ser)”. O sufixo “-tica”, independentemente do quanto foi dito, significa literalmente “marca”. Desta forma na Índia um nome alternativo para “suástica” é shubhtika (literalmente, “boa marca”). A palavra tem sua primeira aparição nos clássicos épicos em sânscrito Ramayana e Mahabharata.
A Europa Ocidental ainda apresenta  significados bizarros como:
“Aranha negra” – como chamada por diversos povos da Europa Ocidental.
“Cruz torta”, “Cruz Gamada” (ou “em ganchos”) – na Heráldica.
Sinomía em outros idiomas:
Alemão: Hakenkreuz;
Dinamarquês: hagekors;
Neerlandês: hakenkruis;
Esperanto: hokokruco;
Estoniano: haakrist;
Finlandês: ”hakaristi;
Húngaro: horogkereszt;
Islandês: hakakross;
Italiano: croce uncinata;
Norueguês: hakekors;
Romeno: Cruce încârligata;
Sérvio: kukasti krst;
Sueco: hakkors;
Sonnenrad: cruz do sol, quatro pernas;
Grego: martelos de Thor, associado com o deus do trovão nórdico;
Lituano: cruz de trovão;
As primeiras suásticas são datadas de 4.000 anos antes de cristo, em cerâmica, escrita vinca e na região do indo, 3.000 antes de Cristo, utilizada pelo budismo e hinduismo, posteriormente.
Nas idades do bronze e do ferro, foram encontrados vasos em Sintashta (2.000 antes de Cristo) no norte do cáucaso e Azerbaijão com o símbolo que para Bárbara G. Walker, autora de um livro sobre símbolos, demonstra serem oriundos das culturas dos cítios e sarmácios.
Carl Sagan reproduz um antigo manuscrito chinês, cometas com quatro braços curvados, lembrando a  suástica. Sagan sugere que na antigüidade um cometa possa haver se aproximado bastante da Terra de forma que os jatos de gases que fluem dele, vergados pela rotação do cometa, tornaram-se visíveis – o que justificaria a representação da suástica como símbolo mundialmente existente.
A suástica é um dos símbolos sagrados do hinduísmo há pelo menos um milênio e meio. Ela é usada ali em vários contextos: sorte, o Sol, Brahma, ou no conceito da “samsara”. O budismo particularmente teve grande penetração noutras culturas, em especial no Sudeste da Ásia, China, Coreia, Japão, Tibete e Mongólia desde fins do primeiro milênio. Supõe-se que o uso da suástica pelos fiéis “Bom” do Tibet, e de religiões sincréticas como a “Cao Daí” do Vietnã , e “Falun Gong” da China, tenha sido tomado emprestado ao budismo. Da mesma forma, a existência da suástica como símbolo do Sol entre o povo “Akan” – civilização do sudoeste da África, pode ter sido igualmente resultado da transferência cultural em virtude do tráfico escravista por volta do ano de 1500.
O uso do símbolo no ocidente, junto às significações religiosas e culturais que lhe emprestaram, foi corrompido no começo do século XX, quando foi adotado pelo Partido Nazista. Isto ocorreu porque os nazistas declaravam que os arianos eram os antepassados do povo alemão moderno e propuseram, por causa disto, que a subordinação do mundo à Alemanha fosse algo imperativo, e até mesmo predestinado. A suástica então tornou-se um símbolo conveniente, de forma geométrica simples e ao mesmo tempo marcante, a enfatizar este mito ariano-alemão, insuflando o orgulho racial. Desde a II Guerra Mundial a maior parte do mundo ocidental tem a suástica apenas como um símbolo nazista, levando a equivocadas interpretações de seu uso no Oriente, além de confusão quanto ao seu papel sagrado e histórico em outras culturas.
Geometricamente a suástica pode ser definida como um icoságono (polígono de 20 lados) irregular. Os “braços” têm largura variável e são frequentemente retilíneos (mas isto não é obrigatório). As proporções da suástica nazista, entretanto, eram fixas: foram fixadas numa grade 5×5.
Uma característica fixa é a rotação em 180° de simetria e não equilateral – portanto com ausência de simetria reflexiva entre as suas metades.
A suástica é, depois da cruz equilateral simples (a “cruz grega”), a versão mais difundida da cruz.
A visão de Wilhelm Reich – O polêmico psicanalista Wilhelm Reich (ucraniano de origem germânica), em “Die Massenpsychologie des Faschismus, Frankfurt 1974, S. 102-107”, faz a seguinte leitura do efeito psicológico da suástica:
  1. O Nazismo serviu-se da simbologia para atrair sobretudo a massa de trabalhadores alemães, enganando-os com a promessa de que Hitler seria um Lênin para a Alemanha;
  1. “sob o simbolismo da propaganda, a bandeira era o que primeiro chama a atenção (cantando:).
Nós somos o exército da suástica,
Erguemos as bandeiras vermelhas
O trabalhador alemão nós queremos
Assim trazer para a liberdade.”
Usando músicas que claramente pareciam comunistas, e com a bandeira habilmente composta, passava o Nazismo um caráter revolucionário para as massas.
Reich atesta que a “teoria irracional” da superioridade racial, tinha apelos ao subconsciente, através das formas da suástica e dos contrastes oferecidos pelas cores utilizadas (vermelho, preto e branco), chegando mesmo Hitler a afirmar que esta cruz era um símbolo anti-semita, em sua origem.
“Se olharmos detidamente para as suásticas no lado direito, vemos que elas claramente revelam formas humanas esquematizadas. Já a suástica voltada para a esquerda, mostra um ato sexual…”.
Para o Hinduismo, os dois símbolos representam as duas formas do deus criador, Brahma: voltada para a direita, a cruz representa a evolução do Universo (ou Pravritti); para a esquerda, simboliza a involução do Universo (Nivritti). Também pode ser interpretado como representando as quatro direções (Norte, Leste, Sul e Oeste), com significado de estabilidade e solidez.
O Budismo foi fundado por um príncipe hindu e as duas formas da suástica são uma herança dessa cultura. O símbolo foi incorporado, desde a Dinastia Liao, nos ideogramas chineses, com o sinal representativo ou  (wan, em chinês; man, em japonês; van, em vietnamita), significando algo como “um grande número”, “multiplicidade”, “grande felicidade” ou “longevidade”, mas o desenho (suástica virada à direita) é raramente usado. A suástica marca as fachadas de muitos templos budistas. As suásticas (qualquer das duas variantes) costumam ser desenhadas no peito de muitas esculturas de Buda, e frequentemente aparece ao pé da estatuária de Buda.
Em razão da associação da suástica voltada para a direita com o nazismo após a segunda metade do século XX, a suástica budista, fora da Índia, tem sido utilizada apenas na sua forma virada para a esquerda.
A suástica, usada na arte e escultura budistas, é conhecida dentro da língua japonesa como “manji” (que, literalmente, pode ser traduzido como: caractere chinês para eternidade), e representa o Dharma, a harmonia universal, o equilíbrio dos opostos. O símbolo virado à esquerda representa amor e piedade; voltado para a direita é força e inteligência.
No Japão, a suástica é chamada manji. Desde a Idade Média é usado como um Mon – ou “brasão de armas” de algumas famílias. Na simbologia japonesa a suástica virada à esquerda e horizontal ou manji é usada para indicar o local de um templo budista. A suástica à direita é chamada de gyaku manji (literalmente, manji invertido), e também é chamada de kagi juji, significando, literalmente, “cruz em gancho”.
O Jainismo dá mais ênfase à suástica que o Hinduísmo. É um símbolo do progresso humano, e representa o sétimo Jina (Santo), o Tirthankara Suparsva. É considerada uma das 24 marcas auspiciosas, emblema do sétimo arhat dos tempos atuais. Todos os templos do Jain, assim como seus livros santos, contêm a suástica. Suas cerimônias começam e terminam com o desenho da suástica feito várias vezes em volta do altar.
Algumas fontes indicam que a imperatriz chinesa Wu, da dinastia Tang (684-704), decretou que a suástica seria usada como um símbolo alternativo para representar o sol. Como parte da lista de caracteres do idioma chinês (mandarim), a suástica tem seu código (Unicode) U+534D (e a pronúncia segue o caractere chinês, no cantonês, man; no mandarim, wan) para a suástica voltada para a esquerda, e U+5350  para a suástica virada à direita.
O mandarim Wan é um homófono para o número 10 mil, que é usado para representar o todo da criação, no Tao Te Ching, o livro basilar do taoísmo.
A forma da suástica é um símbolo bastante antigo na cultura Kuna, de Kuna Yala, no Panamá. Para eles a imagem lembra o polvo que criou o mundo: seus tentáculos, voltados para os quatro pontos cardeais, deram origem ao arco-íris, ao sol, à lua e às estrelas.
Em fevereiro de 1925 os Kuna se revoltaram contra a supressão de sua cultura, pelo governo panamenho, e em 1930 conquistaram autonomia. A bandeira oficial do estado exibe a suástica, com formas e cores que variaram ao longo dos tempos: as faixas antes da cor laranja eram vermelhas, e em 1942 um círculo (representando o tradicional anel de nariz dos Kunas) foi acrescentado para diferenciá-la ainda mais do símbolo do partido nazista.
Na Grécia Antiga a deusa Atena era por vezes retratada num roupão ornado por suásticas.
A medieval Liga da Corte Sagrada – Walker (em A Woman’s Dictionary of Symbols and Sacred Objects) informa que a suástica duplicada era associada com as Cortes Vêmicas da Idade Média, uma seita secreta fundada para perseguir os hereges e judeus, antes de ficar associada à Inquisição. Esses tribunais, segundo ela diz, continuaram como sociedades ocultas para a prática da justiça sumária e do anti-semitismo, até o século XIX, quando foi sucedida pelo Partido Nazista, cujos associados teriam substituído a suástica dupla pela única.
Insígnia do 45th Infantry.A 45ª Divisão de Infantaria do Exército norte-americano usava uma suástica amarela sobre fundo vermelho como símbolo da unidade até os anos 30, como referência ao Pássaro-trovão da mitologia (Thunderbird).
Bandeira da Espanha Nacionalista durante a Guerra Civil Espanhola. Espanha – Os nacionalistas eram chamados de nazistas pelos republicanos, enquanto os republicanos eram chamados de comunistas pelos nacionalistas.
…o que inspirou Hitler para usar a suástica como símbolo da NSDAP já era usado pela Sociedade Thule (em alemão: Thule-Gesellschaft) considerando-se que havia muitas ligações desta com o DAP (Partido dos Trabalhadores) (…) de 1919 até o verão de 1921 Hitler usou a biblioteca Nationalsozialistische especial do Dr. Friedrich Krohn, um sócio muito ativo da Thule-Gesellschaft (…) Dr. Krohn também era dentista de Sternberg, que foi nomeado por Hitler para desenhar uma bandeira semelhante aquela que Hitler projetara em 1920 (…) durante o verão de 1920 a primeira bandeira do partido foi apresentada no Lago Tegernsee (…) sua fabricação foi caseira (…) não foram preservadas as primeiras bandeiras, e a bandeira do Ortsgruppe München foi então considerada como a primeira bandeira do Partido. A primeira vez que a suástica foi usada com um significado “ariano” foi em 25 de dezembro de 1907, quando os auto-denominados Ordem dos Novos Templários, uma sociedade secreta fundada por Adolf Joseph von de Lanz Liebenfels, içou no Castelo de Verfenstein (na Áustria), uma bandeira amarela com uma suástica e quatro flores-de-lis.

Segundo a legislação brasileira:
1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.
Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.
Retirado de:
 

domingo, 3 de maio de 2015

O cientista mexicano Arturo Herrera Solis descobre uma bateria infinita

O cientista mexicano descobre uma bateria infinita; Patente obtém do governo russo

pagina traduzida pelo goole chrome
 


O cientista mexicano Arturo Herrera Solis conseguiu patentear a "fotossíntese humana" na Rússia, depois de quatro anos de tentativas. Foto: Facebook
Cidade do México, 22 de março (no entanto) .- Enquanto muitos só imaginam a existência de uma bateria infinita, um cientista mexicano conseguiu tornar isso uma realidade para ser capaz de gerar eletricidade a partir da água e melanina. No entanto, a descoberta deste processo bioquímico, não só foi reconhecido no México, mas a patente foi concedida ao governo russo.
Responsável por esta descoberta é Arturo Herrera Solis, que descobriu a "fotossíntese humano" depois de vários anos de pesquisa, resultando na criação de um dispositivo chamado Bat-Gen, uma bateria que é capaz de manter uma lanterna por 100 anos, com a única mudança condição bulbo uma vez que você terminar este ciclo natural.
O cirurgião e oftamólogo, começou seus experimentos com a investigação de uma molécula, a melanina, que está presente na pele, cabelo, e do revestimento da retina humana. Deste modo, descobriu que a melanina pode ser produzida artificialmente é capaz de quebrar a molécula de água, separando o oxigénio eo hidrogénio, extrair esta energia assim libertado MiamiDiario .
"A melanina é capaz de quebrar a molécula de água, separar oxigénio e hidrogénio, enquanto que a reacção liberta energia. Mas o mais revolucionário é que a mesma molécula desempenha a função inversa, e reencontra o hidrogênio eo oxigênio, que são formados como água de novo, lançando uma nova carga de energia ", disse o médico, especializado em neuro-oftalmologia no Instituto Nacional de Neurologia e Neurocirurgia (Innn).
O Bat-Gen é uma bateria capaz de segurar uma lanterna por 100 anos.  Foto: EFE
O Bat-Gen é uma bateria capaz de segurar uma lanterna por 100 anos. Foto: EFE
Herrera Solis chamou sua descoberta Bat-Gen, porque ele funciona tanto como uma bateria recarregável e como um gerador de energia contínua. Isto depois de provar que a molécula pode ligar hidrogênio e oxigênio, que são formados como água de novo, lançando uma nova carga de energia. Assim, o ciclo pode ser repetido um número incontável de vezes, quebrando e juntando-se a molécula em um processo que libera energia.
O cientista mexicano passou quatro anos e está buscando uma patente que foi finalmente concedida pelo governo russo. Desta forma, ele reconhece a existência de "fotossíntese humana". No entanto, o médico disse que o documento emitido para atestar que a descoberta foi feita no México.
"Até agora eu ter gasto mais de 40.000 dólares em advogados e formalidades para procurar a patente e tem sido um processo muito complexo em sem precedentes para esta conclusão, que eu comecei a olhar surpreendente", disse ele. No entanto, agora que os advogados estão pendentes patentes em os EUA ea Europa certamente o processo de proteção de propriedade intelectual em suas jurisdições vai acelerar publicado Agência ID .
O Herrera Solis descobriu ciclo pode ser repetido um número incontável de vezes, armar e desarmar a molécula de água e liberação de energia, sem declínio, porque o próprio melanina ajuda a absorver novos fótons que estão no ambiente, radiação electromagnética que normalmente circundam o planeta. Com esses fótons do Sol e espaço neste evento iônica ou elétricos cíclica acontece para armar ou desarmar as moléculas de água alimenta.